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Interpretação de Ezequiel 47

Ezequiel 47 continua a visão de Ezequiel do futuro templo em Jerusalém e apresenta uma visão simbólica de um rio fluindo do templo.

O capítulo começa com a visão de Ezequiel da água fluindo abaixo da soleira do lado leste do templo. A água desce e se aprofunda gradativamente, tornando-se um rio que não pode ser atravessado a pé.

Ezequiel 47 descreve a crescente profundidade do rio à medida que deságua no deserto, trazendo vida e fertilidade à terra. As águas do rio trazem cura e transformação, tornando as águas salgadas do Mar Morto frescas e repletas de peixes.

O capítulo então se concentra na divisão da terra entre as tribos de Israel. A terra é descrita como dividida por lote, com porções específicas alocadas para cada tribo. A visão enfatiza a igualdade de distribuição e a ideia de que a terra é para as pessoas possuírem e desfrutarem.

Ezequiel 47 conclui com uma descrição das fronteiras da terra e da cidade. O capítulo usa linguagem simbólica para transmitir a ideia de uma porção sagrada separada para o Senhor e uma porção para o povo.

Ezequiel 47 transmite uma mensagem de renovação espiritual, transformação e abundância. A visão do rio fluindo do templo representa o poder vivificante da presença de Deus e Sua capacidade de trazer cura e restauração. O capítulo também simboliza a unidade do povo e a ideia de uma terra e comunidade renovadas sob a soberania de Deus. Oferece uma mensagem de esperança e do cumprimento das promessas de Deus de trazer uma nova era de bênçãos e prosperidade.

Interpretação

A Torrente que Proporciona Vida e Sai do Templo. 47:1-12.

O profeta é levado do átrio externo (46:21) ao vestíbulo do Templo (40:48, 49). Ali ele vê uma torrente brotando de sob a soleira do Templo, vinda do leste, passando ao sul do altar (v. 1) e ao sul do portão oriental externo (v. 2). A 1.000 côvados do portão, as águas já davam pelos artelhos (v. 3), mas aos 4.000 côvados já tinham se transformado em um rio (nahal), bastante profundo para se nadar nele (vs. 4, 5).

Ao longo das margens do rio cresciam árvores sempre verdes (v. 7) que davam novos frutos todos os meses e cujas folhas serviam de remédio (v. 12). As águas desciam para o Arabá, a depressão do Vale do Jordão que vai até o Golfo de Ácaba, transformando-o, e entram no Mar Morto, cujas águas ficarão saudáveis (v. 8) e cheias de vida (v. 9), tal como o Mar Mediterrâneo (v. 10). Junto a ele se acharão pescadores (junto ao Mar Morto), desde En-Gedi (fonte do cabrito, no meio da praia ocidental do Mar Morto, um oásis de fertilidade por causa de suas abundantes águas; Cons. Cantares 1:14) até En-Eglaim (v. 10); “fonte dos dois bezerros”?), possivelmente perto da atual Ain Feshka, cerca de 3,2 quilômetros ao sul de Khirbet Qumran, onde se encontraram os Códices do Mar Morto. Os seus charcos não serão feitos saudáveis, isto é, continuarão salgados (v, 11). A transformação da terra será devida à presença de Deus (cons. 34:26-30; 36:8-15, 30-36; 37:26-28).

Observe a influência desta visão sobre os outros escritores: Joel 3:18; Zc. 13:1; 14:8; João 4:14; 7:37, 38; Ap. 22:1, 2; também Sir. 24:34, 35; Enoque 26:2, 3. Para o crente cristão, ela fala de vida, cura, paz e prosperidade, tudo ao seu alcance através do Espírito Santo.

Os Limites da Terra. 47:13-23.

Compare Nm. 34:1-12, onde as fronteiras do norte ao sul medem cerca de 448 quilômetros. A nova terra seria divida igualmente entre as doze tribos (vs. 13, 14).

47:14-17. Os limites do norte: desde o Mar Grande (o Mediterrâneo) caminho de Hetlom (Heitela, 9, 60 quilômetros ao norte de Trípoli, ou Adlun, entre Zarepta e Tiro) até (a entrada de, LXX) Hamate sobre o Orontes (184 quilômetros ao norte de Damasco, Amós 6:2) até Zedade (Sadad, a sudoeste de Homs), Berota (pertencente a Zoba, II Sm. 8:8; ou Beraitan perto de Baalbeque), Sibraim (Zifrom, entre Hamate e Homs, Nm. 34:9) até Hazer-Haticom (Hazer central = Hazer-enam?) que está junto ao termo de Haurã (a leste do Jordão, sul de Damasco).

47:18. Os limites orientais. Cons. Nm. 34:10-12. RSV.: Desde Hazer-Enom, ao longo do Jordão, até ao mar do oriente (o Mar Morto), até Tamar (talvez Kurnub, 40 quilômetros a sudoeste do extremo do Mar Morto; cons. I Reis 9:17).

47:19. Os limites ao sul. Desde Tamar até às águas de Meribá-Cades (Cades-Barneia; Nm. 27:14; Js. 10:41; etc., geralmente identificada com 'Ain Qadeis, cerca de 80 quilômetros ao sul de Berseba) junto ao ribeiro do Egito (Nm. 34:5; o Wadi el-arish) até ao Mar Grande.

47:20. Os limites ocidentais: Do Mar Mediterrâneo até um ponto oposto à entrada de Hamate (provavelmente ao extremo norte da planície el Biqâ, entre o Líbano e Anti-Líbano).

As terras a leste do Jordão estão excluídas.

47:21-23. Segundo as tribos. Os estrangeiros que morassem entre as tribos deviam receber a sua herança na tribo em que morar.


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