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Provérbios 3 — Estudo Bíblico

Tags: deus sabedoria

Provérbios 3

3:1, 2 Lei e mandamentos são palavras que, como em 1:8, chamam a atenção para a conexão entre a Sabedoria e a Lei de Moisés. Os provérbios são uma aplicação da Lei.

3:3, 4 Misericórdia e verdade são duas palavras importantes na Bíblia, descrevendo o caráter de Deus (Sl 100:5) e as exigências que Ele faz ao Seu povo. O apóstolo João usou o equivalente grego dessas palavras, “graça e verdade”, para descrever o caráter de Jesus (João 1:14).

3:5, 6 As palavras confiam no SENHOR ecoam o comando de Deut. 6:5 amar a Deus com todo o nosso ser. O verbo confiar é complementado pelo verbo “inclinar”. Confiar em Deus é uma dependência consciente de Deus, muito parecido com apoiar-se em uma árvore para se apoiar. A ideia é reforçada aqui pelo mandamento de reconhecê-lo, o que significa observá-lo e conhecê-lo no processo de viver. Ao fazer isso, a pessoa descobre repetidamente que Deus aplaina os caminhos.

3:7–10 As promessas nesses versículos descrevem padrões gerais, não regras sem exceções. Estes são os resultados que muitas vezes seguem um compromisso total com Deus. O mandamento de honrar a Deus com riqueza e dar a Ele das primícias de toda renda faz parte do que significa adorar a Deus. Na aliança de Deus com Israel, a plenitude de celeiros e cubas era uma bênção de Deus, uma parte da promessa da aliança de Deus.

3:11, 12 A disciplina do SENHOR é o outro lado de Sua graça. Devemos valorizar a correção de Deus em nossas vidas, porque Deus disciplina apenas aqueles que ama (Hb 12:7–10).

3:13–18 Feliz: As bem-aventuranças de Jesus no Sermão da Montanha (Mateus 5:3-12) funcionam da mesma forma que esses versículos. O termo hebraico abençoado é uma palavra explosiva: “Ó multiforme bem-aventurança de” (Sl 1:1). Implica que Deus está verdadeiramente satisfeito. A pessoa que descobriu a sabedoria encontrou um tesouro inestimável. Adão e Eva foram expulsos do Jardim e proibidos de acessar a árvore da vida (Gn 3:22–24), mas a sabedoria é outra árvore da vida e começará a restaurar a felicidade perdida do Paraíso.

3:19, 20 pela sabedoria fundou a terra: Um tema central em Provérbios é a associação da sabedoria com a criação. O capítulo 8 é dedicado a esse tema.

3:21 não se afastem: Este versículo encoraja o filho a manter a fé com sabedoria. A intenção é muito parecida com a do Shemá (Deut. 6:4-9). Também se assemelha às ideias básicas de Sl. 91 (compare v. 26 com Sl. 91:10–13).

3:22-26 O saldo do cap. 3 contém sentenças, muito parecidas com as sentenças das últimas partes do livro. Essas frases são uma espécie de amostra do que está por vir, mas elas vêm agora no contexto da bênção do homem que veio à Senhora Sabedoria. Quando pensamos nessas frases, é com um certo senso de direção. Essas frases não estão separadas de um contexto teológico. Eles estão centrados no conhecimento de Deus; eles são baseados no caminho da sabedoria. Ao lermos essas frases, nos orientaremos para aquelas que começam no cap. 10.

3:27–30 não negue o bem: As sentenças dos vv. 27–30 relacionam-se com o tratamento adequado ao próximo, um dos ensinamentos centrais de Jesus (por exemplo, Lucas 10:25–37). O ponto do ensino de Jesus sobre o relacionamento com o próximo era mostrar misericórdia (Lucas 10:37). Da mesma forma, não se deve negar o bem ao próximo quando se tem poder para fazer o contrário (Provérbios 3:27). Não é bondade reter o pagamento quando se pode pagar (v. 28), e a misericórdia não é encontrada em tramas mercenárias contra companheiros pacíficos (v. 29) ou palavras traiçoeiras (v. 30).

3:31–35 Não há benefício em sentir inveja dos ímpios, porque Deus detesta a maldade. Só um tolo desejaria ser detestável para Deus! A seção termina com um contraste entre a bênção de Deus sobre os justos e Sua maldição sobre os ímpios (Gn 12:3).

“Ouvi, meus filhos, a instrução de um pai” (Provérbios 4:1) reflete os estreitos laços familiares dos tempos bíblicos e a função de ensino desempenhada pelo lar.

Notas Adicionais:

3:4 Em outras palavras: “Serás favorecido e realmente prosperado, Deus e o homem dando testemunho de teus esforços bem direcionados.” — Stuart.

Aquele que mostra misericórdia para com os homens encontrará misericórdia com Deus... e os homens gostam de ser tratados verdadeira e misericordiosamente consigo mesmos, embora não tratem os outros assim; especialmente aqueles que se beneficiam de nossa conduta justa e misericordiosa nos favorecerão. — Francis Taylor.

Este favor de Deus e dos homens, isto é, não de todos indiscriminadamente, mas primeiro e preeminentemente dos sábios e devotos, que concordam com o julgamento de Deus, é evidentemente na visão do poeta a mais alta e preciosa das múltiplas bênçãos de sabedoria que ele enumera. O que, no entanto, é esse favor de Deus e dos homens senão ser um verdadeiro filho de Deus, pertencer à comunhão de Deus e Seu povo, a co-cidadania no reino da verdade e da bem-aventurança? Estamos aqui manifestamente no ponto em que a doutrina do Antigo Testamento de retribuições predominantemente terrenas começa a ser transformada na doutrina supersensual ou espiritual realista do Novo Testamento (Mateus 5:10-12; Mateus 19:28-30). — Peter Lange.

Essa promessa é a mesma do apóstolo Paulo, quando, falando de justiça, paz e alegria no Espírito Santo, ele diz: “quem nestas coisas serve a Cristo agrada a Deus e é agradável aos homens” (Rm 14:18).


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