O evangelista João nos conta que Jesus aproveitou os últimos momentos de seu ministério público para mais uma vez enfatizar quem ele era e quais os aspectos essenciais de seu ministério.
O tempo estava se aproximando e Jesus sabia que lhe restavam pouquíssimos momentos antes de ser concluída sua missão com o sacrifício final. O evangelista estava acompanhando estes momentos derradeiros e aproveitou para apontar dois destaques finais quanto ao ministério de Jesus Cristo: a incredulidade dos judeus e a verdadeira face da missão.
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De um lado estavam os judeus que, embora tenham presenciados tantos sinais que Jesus realizara entre eles, não eram capazes de crer (veja Jo 12:37). João então apontou uma citação do profeta Isaías para tentar explicar o que estava acontecendo (compare Jo 12:38 com Is 53:1).
O problema com aqueles homens era que estavam com os corações endurecidos, fechados, para compreenderem a verdadeira dimensão de quem era Jesus Cristo e por isso não se converteram.
João até reconhecia que alguns entre os judeus criam, mas de maneira velada, escondida, por medo das lideranças judaicas. E João comentou que eles fizeram a escolha errada ao amarem mais a glória dos homens que a glória de Deus (Jo 12:4243).
Por outro lado, neste momento final de seu ministério público, Jesus fez um apanhado geral de sua missão. Acompanhe a partir de 12:45: a. Jesus refletiu exatamente o Pai (v. 45 – Jo 1:14); b. crer nele afugenta as trevas (v. 46 – Jo 8:12); c. ele não veio para julgar, mas para salvar (v. 47 – Jo 3:17); d. sua palavra procedeu do Pai (v. 49 – Jo 7:16); e. há garantia de vida eterna nele (v. 50 – Jo 10:28).
Ali Jesus concluiria seu ministério público. O que viria depois seria na intimidade com os discípulos, em oração direta com o Pai, e os eventos pascoais: morte e ressurreição.