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ELE NOS FEZ UM


Tenho visto e lido várias coisas sobre temas da última pauta das mídias.  Até me sinto atraído por comentar algo que está nos trending topics – confesso.  Mas nem quero apenas reproduzir posts alheio nem, muito menos, me apresentar como expert em generalidades.

CPMI, fake news, racismo, big techs, democracia, redes sociais, justiça, meio ambiente ... hashtag ... hashtag ... hashtag ...

Mas, como disse, não sou expert em generalidades – mesmo sendo tentado a dar pitaco em tudo – então vou me ater em citar do que posso falar: do texto sagrado.

Num mundo de divergências, onde o discurso de ódio parece encontrar eco, e o diferente passa a ser visto como algo a ser extirpado, procuro na Revelação alguma indicação segura sobre como me posicionar.  E encontro as palavras apostólicas que dizem:

Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um;
e, derrubando a parede de separação que estava no meio
(Ef 2: 14).

Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
(Gl 3:28)

E, para visualizar o contexto primitivo das citações, observe: os primeiros cristãos estavam tendo problemas com uma tendência tida espiritual (ou conservadora) de separar os eleitos – judeus e prosélitos – dos gentios e pagãos.  Como se a graça e a verdade coubessem aos primeiros e o ódio restasse aos demais (o nome disso é racismo e xenofobia, ou seja: pecado).

Foi contra essa postura virulenta anticristã que o apóstolo se posicionou.

A regra é clara.  Em Cristo não há discurso de intolerância (mesmo que seja disfarçado de zelo espiritual), pois ele acatou a todos sem distinção.

Judeus, gregos, europeus, africanos, americanos e cubanos.

Doutores, analfabetos, ricos, pobres, proprietários, sem-terra, empresários e assalariados.

Casados, solteiros, ajuntados, virgens, sisudos, alegres, iguais e diferentes.

Por que todos igualmente pecaram e por isso precisam todos imensamente da graça de Cristo (na linha de Rm 3:23).

No evangelho inaugurado por Cristo e anunciado por Paulo, o outro e o diferente são, em primeiro lugar, amados e acolhidos.  Nunca julgados e segregados.

Todas as nossas eventuais diferenças, frutos da etnia, da cultura, das posses – ou das escolhas que sejam – foram subjugadas na cruz de Cristo e nele fomos todos reconciliados de modo a nos tornarmos um só corpo em Cristo (sugiro ainda a citação de Cl 3:11).

Essa é a nova, grande e surpreendente verdade do Evangelho. ELE NOS FEZ UM.  Para a graça divina todos são igualmente atraídos e por essa mesma graça somos todos feitos irmãos.

E pelo projeto da cruz, deve haver uma só humanidade.

É por isso que qualquer atitude de separação, racismo, xenofobia, intolerância ou arrogância é tão ofensiva para Deus: pois é um pecado que despreza a cruz e a sua obra e graça.

Cristo morreu para nos fazer UM nele.  E que nada nos separe de uma graça assim.



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