No capítulo onze do Evangelho de João está narrado o episódio da morte de Lázaro em Betânia, um dos amigos de Jesus.
Envolvido no ambiente fúnebre, Jesus foi até o túmulo do amigo morto. Entre o cortejo que o acompanhou muitos pensaram que seria apenas para um último adeus. E João observa que alguns perceberam a compaixão de Jesus enquanto outros apenas duvidaram e questionam (observe os versos 36 e 37).
Related Articles
Diante do túmulo só havia duas coisas a se fazer: ou chorar a morte e deixar-se levar pelos seus rituais; ou vencê-la pelo poder divino que Jesus detinha. E era isso que ele estava intentando fazer naquele lugar de morte.
— Tirem a pedra. Disse Jesus (v. 39).
Após quatro dias e já cheirando mal, a morte parecia uma sentença final. Então Jesus, em primeiro lugar, se dirigiu ao Pai numa prece, e em voz alta falou com autoridade, chamando Lázaro da morte para vida.
— Lázaro, venha para fora! (v. 43).
Ele poderia realizar o milagre apenas com um suave sussurro (ou até sem pronunciar uma palavra sequer), e também sabia que o pedido ao Pai era desnecessário (ele mesmo diz assim no verso 42). Mas havia ali a multidão precisava ver para testificar que o homem que há pouco chorava também é o Deus-Filho enviado ao mundo.
Assim, estampado e demonstrado o poder de Jesus, ele deu mais uma última ordem: desamarrem ele e o deixem ir (v. 44).
Jesus veio trazer vida e liberdade, e a ressurreição de Lázaro indicava muito bem todo o caráter da vinda e ministério de Jesus. Além de vencer a morte, devolvendo-lhe a vida o Mestre queria que nada o impedisse de viver uma vida plena (relembre Jo 10:10).
Vá ao YouTube para ouvir uma reflexão sobre o choro de Maria e Jesus nesse episódio:
"JESUS E MARIA CHORARAM"