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A União Europeia e a Mulher coroada com estrelas

Corria o ano de 1830 quando Nossa Senhora apareceu para uma jovem  irmã vicentina residente em Paris chamada Catarine Labouré. A Virgem, que se apresentou como Nossa Senhora das Graças, pediu-lhe que mandasse cunhar medalhas reproduzindo a imagem que ela via. Assim se fez, surgindo a grande devoção da Medalha Milagrosa.

Num dos lados, a medalha mostra a imagem de Maria com o globo sob os pés e raios saindo de suas mãos e tendo ao redor a inscrição "Oh Maria, Concebida Sem Pecado, rogai por nós, que recorremos a vós". Do outro lado, a cruz de Cristo e o M de Maria e dois corações: um coroado de espinhos, outro trespassado por uma espada. E ao redor de medalha, 12 estrelas - lembremo-nos de Apocalipse 12,1: "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de 12 estrelas."

Pois bem, em 1950 o Conselho da Europa, instituição criada para trabalhar pela unidade europeia, promoveu um concurso para escolher a Bandeira de uma futura Europa unida. O vencedor foi o desenhista francês Arsené Heitz, que propôs um círculo de 12 estrelas sobre um fundo azul. Anos mais tarde ele explicou que a inspiração surgiu quando adquiriu uma Medalha Milagrosa - ele, que rezava o terço todos os dias. O azul é a cor tradicionalmente associada a Maria desde tempos muito antigos e as estrelas são referência à Coroa da Rainha do Céu.

Curiosamente nunca houve uma associação entre o número de estrelas e o de países componentes da União Europeia, pois quando a bandeira foi oficial adotada (em 8 de dezembro de 1955), havia 15 países no Conselho da Europa. Vocês prestaram atenção à data em que a bandeira foi oficializada? 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós). Diante das críticas referentes à diferença entre o número de estrelas e o número de países, Heitz justificava que esse número simbolizava a unidade, pois eram 12 os apóstolos, 12 as tribos de Israel, etc.

A Seleção da Itália e o Manto de Maria

Outra referência oculta a Nossa Senhora está na cor da camisa da seleção italiana de futebol. O azul, que não aparece na bandeira da Itália, vem da antiga bandeira da Casa de Saboia, importante família da nobreza do país. No século XVI a bandeira da família ganhou essa cor para pedir proteção a Nossa Senhora. Esse estandarte familiar foi depois adotado pela República Italiana como bandeira oficial dos presidentes, mas já era a cor do uniforme da Azzurra.

As informações são de Vittorio Messori no livro Hipóteses sobre Maria


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