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Daquela vez, fui eu. Daquela outra, não sei. Da última, tenho quase certeza, foi você.
Não sei se faz diferença. Quando não é um, é o outro. Sempre foi.
Importa quem foi que fugiu de nós dois?
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Importa quem foi que fechou a porta do quarto e saiu de mansinho sem arrumar a bagunça?
Importa quem foi que ao acordar de manhã se viu sozinho tentando entender o porquê?
Importa, se no final das contas um dos dois vai voltar de mansinho, entrar devagarinho e pedir de novo um afago ou um carinho?
Importam as manhãs de saudade se há sempre noites de encontro?
Importa o descaso forçado se o olhar escancara o interesse?
Importa o ciúmes velado se esse nó nunca desata?
Não sei. Me diz você.
Eu acordei sozinha com uma bagunça ao redor.
Eu lembrei: da última vez foi você.
E eu me importo.