É mais um item dentre aqueles que o papa Francisco elegeu como pontos a serem refletidos e combatidos, como os principais desafios da atualidade, a corrupção.
É um ‘mal’ que parece entranhado na alma do Poder, e diante das possibilidades oferecidas ‘por ela’, poucos são àqueles que recusam a ‘oferta’ e embarcam, mesmo que para isso implique em ‘destruir’ a vida, como diz o Papa.
Aqui no Brasil nós podemos falar de carteirinha, já que parece uma verdadeira instituição nacional embrenhada nas instancias de poder em todos seus níveis e dimensões.
Entretanto, costumamos ‘ver’ a corrupção do outro, aquela coisa grande que sai nos jornais e fazemos vistas grossas para nossos ‘pequenos’ atos corruptos, quando nem sempre os consideramos como tais, logo, o combate começa em nós mesmo, em “nossas oportunidades” no cotidiano no trabalho, em nossa vida.
“Papa condena corrupção por "nutrir cultura da morte"
O papa Francisco condenou nesta quinta-feira com firmeza a corrupção, por ser um processo que "nutre a cultura da morte" e causa escravidão e desemprego, em um vídeo publicado nas redes sociais.
O que há na raiz da escravidão, do desemprego, do abandono dos bens comuns e da natureza? A corrupção, um processo de morte que nutre a cultura da morte", disse Francisco no chamado "vídeo do papa", uma iniciativa com a qual a cada mês aborda o que considera que são os principais desafios da atualidade.
Neste mês, o pontífice dedicou essa gravação ao tema da corrupção, um mal que já rechaçou em diversas ocasiões durante seu pontificado.
Francisco destacou que "o afã de poder e de ter não conhece limites" e assegurou que "a corrupção não se combate com o silêncio".
"Devemos falar dela, denunciar suas doenças, compreendê-la para poder mostrar a vontade de fazer valer a misericórdia sobre a mesquinharia, a beleza sobre a nada", acrescentou.
Por isso, pediu que "aqueles que têm um poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção".
"O vídeo do papa" é uma iniciativa da denominada Rede Mundial de Oração e foi impulsionado pelo próprio Francisco coincidindo com a realização do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que aconteceu de dezembro de 2015 a novembro de 2016.
Cidade do Vaticano (EFE).
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