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DEU NO SITE "MAIS PB" - LANÇAMENTO DO LIVRO "PENSAMENTOS NOTURNOS - MOSAICO DE EMOÇÕES E RAZÕES", DE MIRTZI LIMA RIBEIRO

Por Luciana G. Rugani - O mundo virtual realmente é um horizonte aberto de oportunidades! Saber navegar com segurança nesse oceano nos possibilita a descoberta de pessoas incríveis, como a minha querida amiga Mirtzi Lima Ribeiro.
Mirtzi é uma escritora de formação bastante eclética e que lançou, no dia 5 passado, seu Livro "Pensamentos Noturnos - Mosaico de emoções e razões", o qual tive a honra de prefaciar, juntamente com os amigos, também escritores, Tarciso Martins de Oliveira e Gilvaldo Quinzeiro.
Não pude comparecer de forma física ao seu lançamento, porém estive presente em pensamento e em sentimento. Espero que, futuramente, possamos ir até João Pessoa, na Paraíba, prestigiar, quem sabe, um segundo lançamento seu, pois o livro é um sucesso e tenho certeza de que irá gerar em Mirtzi mais um milhão de ideias para um próximo trabalho.
A seguir, reprodução da matéria de Kubitschek Pinheiro e da entrevista de Mirtzi para o site "Mais PB":

“Pensamentos Noturnos” primeiro livro de Mirtz Lima, será lançado nesta quinta-feira, no Rock & Ribs Loung do Liv Mall

05/10/2023 às 08h30



Kubitschek Pinheiro

O mundo cultural da cidade anda numa evolução sem tamanho. Lançamentos de livros, shows, exposições de arte, palestras, têm aumentado muito por essas bandas tropicais. Na noite desta quinta-feira, a cena cultural será sob o comando da escritora Mirtz Lima Ribeiro, que lançará no Café Rock & Ribs Loung, às 19h, seu livro de estreia “Pensamentos Noturnos – Mosaico de emoções e razões”, com selo da Editora Ideia no piso térreo do Shopping Liv Mall, no Retão de Manaira.



A obra com mais 400 páginas, reúne poemas, reflexões, crônicas, pequenos ensaios que refletem num carrossel de imagens noturnas, outras desvirginando as madrugadas, no sol, na lua, na estrada todas as coisas que mexem com o gênero humano.

Um time de prefacioadores de peso, anunciam a obra de Mirtz Lima – Luciana Gonçalves Rugani de Belo Horizonte, da Acadêmica da Academia de Letras e Artes de Cabo Frio – ALACAF e Acadêmica de Letras de São Pedro da Aldeira – ALSPA. Gilvaldo Quinzeiro de Caxias no Maranhão, professor de história, psicanalista, escritor, ativista cultural e Tarciso Martins de Oliveira de Rio Tinto, que escreve na obra e fará a apresentação em publico.

O MaisPB conversou a autora e traz detalhes da construção da obraMaisPB – Seu primeiro livro reúne muitas passagens da sua vida, dos ensinamentos e é também focado no gênero humano – falhas e vitórias. Era essa a mensagem que você queria passar?

Mirtiz Lima – A ideia original era expor o que vinha à mente em relação a sentimentos, emoções e mesmo do lado racional, diante do quadro generalizado que víamos em nosso entorno e do que sabíamos através das notícias no mundo inteiro. Uma variedade de sensações tomou conta do emocional coletivo e abalou as esperanças de milhares de pessoas nos dias atuais, trazendo insegurança quanto ao futuro próximo. Especialmente quem acompanhava as notícias veiculadas por noticiários oficiais no ambiente da web ou televisivo, ficou impactado com o andamento da situação, das incertezas, da busca por solução em relação à Pandemia, das medidas sociais aplicadas, dos embates a favor e contra as recomendações sanitárias para a coletividade. Muitos misturaram política partidária com ideologias segregacionistas e com teorias de conspiração, fazendo com que o clima emocional coletivo trincasse, entrasse em choque.

MaisPB – São as coisas da alma, né?

Mirtiz Lima – Sim. Tudo isso desordenou profundamente as pessoas em suas emoções e trouxe um cenário inusitado, nunca antes vislumbrado e vivenciado em relação aos mais recentes 100 anos na história da humanidade. A última comoção através de Pandemia teve implicações completamente diferentes, porque a população mundial era muito menor, e as circunstâncias de um pós-guerra já eram de penúria ao se instalar a “gripe espanhola”, entre janeiro de 1918 a dezembro de 1920. Em 2020 já tínhamos uma população mundial de 7,821 bilhões, hoje em mais de 8 bilhões. Em meados de 1913 as anotações apontam para menos de 2 bilhões de pessoas na face da Terra (para 1918 a população era ainda bem inferior à realidade atual). Logo, a proporção para a atualidade se mostra imensamente superior, portanto, as comoções também foram mais significativas, abrangentes e excessivas. A coisa foi assustadora.

Então, eu procurei retratar a minha visão em relação a tudo isso que observei ao meu redor, sob o ponto de vista lúdico, envolvendo a emoção e a razão humana diante de impasses tão pungentes.

MaisPB – Como você anuncia, “Pensamentos Noturnos” se apresenta em três partes – e bem mais que reflexões gerais de A a Z , com textos escritos no final da noite desvirginando a madrugada. Vamos falar sobre isso? Essa é inquietação da escritora?

Mirtiz Lima – Conversando com amigos eu percebi que muitas perderam o sono e a tranquilidade, desenvolveram sintomas de estresse e de depressão. Outros ficaram totalmente abalados vendo parentes e amigos passarem momentos dramáticos pela Covid-19. Eu mesma perdi um irmão, dois primos (em terceiro e quarto graus) e incontáveis amigos. Isso mexe muito com uma pessoa. Eu sempre dormi profundamente e nunca tive dificuldades com o sono. É uma característica que me traz leveza, alegria e disposição. Mas, durante a Pandemia, o sono demorava a chegar e aproveitei esse momento para escrever em manuscrito. Eu colocava um livro em branco junto à cabeceira da cama e na demora em adormecer eu colocava nele anotações, frases soltas ou pequenos textos. Fui escrevendo sem maiores pretensões. Quando eu percebi que esses escritos se avolumaram, eu pensei em direcionar tudo aquilo para uma futura publicação.

MaisPB – E os poemas?

Mirtiz Lima – Alguns poemas surgiram da observação sem julgamento ou de metáforas que no meu entender cabiam no contexto. Só eu poderia ler seu significado original. Mas, outras pessoas fariam suas próprias conexões e associações aos escritos. E o que é rico na escrita é que ela pode catalisar em outras pessoas ideias e sensações muito próprias e particulares, que podem ser parecidas ou completamente diferentes do que eu senti ou que pensei quando as escrevi. Tão logo eu colocava no papel aquilo que transbordava em mim eu recebia a recompensa do sono, do apagar para o mundo, do momento de proporcionar ao meu organismo o descanso e a necessária recomposição das energias. Então, eu transformei o que seria inquietação, preocupação e ansiedade pelo mundo, em um produto lúdico e ao mesmo tempo palpável, que seria capaz de tocar o coração das pessoas, de proporcionar mudanças de perspectiva e até de pensamento. Eram sementes que seriam jogadas e que de repente, poderiam germinar plantas diferentes, flores diferentes, mas, tão lindas como as que elaborei.

Eu sempre penso que a vida caminha para a vida e tudo o que processamos pode gerar alguma coisa produtiva e que engrandeça as pessoas que se envolvem ou tomam conhecimento de agrupamentos de ideias.

MaisPB – Você acredita que esse livro veio impulsionado pela pandemia, os tempos sombrios da nossa vida?

Mirtiz Lima – Sim. Creio que as forças que nos provocam, nos constrangem ou nos deixam aparentemente encurralados, podem ser utilizadas para extrairmos resultados positivos, concordantes e que gerem bons frutos. Ou seja, aquilo que nos fere também poderá nos trazer curas. É como o processo da elaboração de uma pérola: a ostra precisa ser ferida ou ter um objeto estranho que lhe invadiu para que ela acione a capacidade de produzi-la. Se tivermos uma perspectiva adequada dos momentos, sempre os transformaremos em um motivo para gerar construção e reconstrução, crescimento, aprendizado e elevação.

MaisPB – Quando nasceu a escritora que mora em Mirtzi?

Mirtiz Lima – Ela nasceu logo cedo. Quando criança eu elaborei meus escritos infantis, nas redações escolares e extracurriculares, nas histórias que eu criava, na junção de palavras em que eu via sentido. Quando eu tinha entre 13 e 14 anos eu elaborei histórias em quadrinho que publiquei no Jornal O Norte e A União. Fiz parte do Jornal “O Pirralho”, de A União. Na minha adolescência, eu colaborei com o Jornal Correio da Paraíba com alguns textos. Fui blogueira por uns 25 anos. Tinha mala direta com inúmeros internautas. Participei de grupos temáticos em redes sociais desde que elas surgiram de forma pública na década de 90. Elaborei trabalhos com argumentos que circularam o mundo através de ‘power point’ em grupos temáticos, com assuntos transdisciplinares, envolvendo temas como: matriz de energia limpa; informações sobre a Terra em relação a mares, clima, florestas, ecossistemas, equilíbrio da natureza, etc.; ética; comportamento humano; geometria sagrada; evolução da sociedade; o feminino e o masculino sagrados; a vida em sociedade, etc. Esse trabalho no ambiente da web e também através de palestras presenciais aqui na Paraíba e em outros Estados do país, me levou a receber o ‘Título Honorífico de Cidadania Planetária’, que se baseia em um conjunto de princípios, valores, ações e comportamentos para uma nova percepção a respeito da Terra como uma comunidade única entre os humanos e toda a fauna, flora e estruturas naturais do planeta, que incluem também o conceito de desenvolvimento sustentável com inclusão e responsabilidade social.

Colaborei com livros de amigos com textos e também escrevi em revistas eletrônicas (veiculadas no ambiente da web). Esse é o meu primeiro livro escrito sozinha. E espero que seja o primeiro de muitos porque já tenho rabiscos para o próximo ou os próximos. Eu adoro escrever. No meu perfil no Instagram eu coloquei que escrever é um “hobby sério e comprometido”. Entretanto, eu quero transformar tudo isso na minha própria respiração, e, escrever como uma das coisas mais importantes que eu possa fazer.

MaisPB – A gente percebe que no seu livro existem diversos personagens escondidos dentro dos textos. Seria o caminho para um romance?

Mirtiz Lima – Eu penso que perceber os outros em suas histórias, criar desfechos imaginários para elas, contextualizar e dar forma a cenários paralelos fictícios é exercitar a mente para produzir narrativas inéditas, nunca vivenciadas. E essa é a magia. No livro existem, sim, personagens escondidos e insinuados, sem que seja identificado um protagonista. Tenho dois romances iniciados com, pelo menos, quatro capítulos cada, que parei em dado momento (guardei os escritos na nuvem, nas plataformas digitais de armazenamento e também no meu laptop). Eles podem ser prosseguidos e estão em potencial para serem desenvolvidos. São motes interessantes que tocam assuntos profundos como família, sexo, espiritualidade, profissão e escolhas de vida.

MaisPB – Voltando aos poemas que seguem noutro ritmo – tem um “José e Maria” que é bem singelo e provante, ou seja a autora consegue chegar a outro universo, que não seja apenas reflexões. Fala aí?

Mirtiz Lima – Os poemas são um toque do etéreo, da magia das metáforas, daquilo também que fala o coração a outros corações. É uma alma que canta e que se encanta pela vida, que transforma dissabor em esperança, que se enamora pela natureza e que insiste em sonhar, em realizar, em olhar a vida com olhos sempre novos.

Eles seguem e sugerem a magia da vida que se transforma de modo continuado e ininterruptamente. Seria uma conjuntura dentro de uma grande estrutura.

Seria como sugere o “I Ching – o livro das mutações”, um clássico da China antiquíssima, da época das grandes dinastias e dos samurais, que traz o conceito de impermanência, em que teremos “sempre a primavera, mas, nunca as mesmas flores” (a comparação das flores que não são duráveis pela estação do ano que é de certa maneira perene: sempre existirá). Aquilo que é retratado pelos poemas refletem uma associação de sentimento, magia, sensação e enlevo. As metáforas e alusões comparativas chamam a atenção aos arquétipos, aos modelos que são padrão no inconsciente da humanidade. Eles falam diretamente ao coração.

MaisPB – Também temos crônicas fecham o livro. Poderia falar sobre essa diversidade literária que tem no seu livro?

Mirtiz Lima – Como o nome já diz, é um mosaico. Creio que isso se deve à minha formação eclética, porque sou um ser humano de várias facetas e talentos. Eu faço um bom trânsito entre as palavras e os números. Uso os hemisférios cerebrais direito, esquerdo e central: sou sensorial, lúdica, intelectual, racional e analítica ao mesmo tempo. As crianças do mundo atual são muito mais ecléticas e de múltiplos talentos. Eu sou um elemento de um período de transição entre o velho sistema e o novo sistema. Abraço a diversidade com uma imensa alegria e descontração. Vou do concreto ao abstrato com facilidade. Imagine o mundo como retratado na trilogia Matrix (que hoje é tetralogia): os despertos podem carregar programas em sua mente e agir em múltiplas frentes, fazer proezas e interações completamente antagônicas com a maior naturalidade. É mais ou menos isso (risos).

MaisPB – Quem vai apresentar a obra?

Mirtiz Lima –Em princípio, será um dos prefaciadores deste meu livro que estou lançando, que mora aqui na Paraíba, –Tarciso Martins, que é um Acadêmico de Ciências, Letras e Artes da Cidade do Paulista-PE – ALAP, e, Acadêmico de Artes, Ciências e Letras do Brasil – ACILBRAS, afiliado a várias entidades que primam pela cultura e pela escrita. Nós nos conhecemos e interagimos no campo dos poemas desde 1980.

MaisPB – Luciana Gonçalves Rugani diz que seu trabalho está direcionado as energias do masculino e o feminino. Como você analisa essa assertiva?

Mirtiz Lima – Há várias passagens nesse meu livro em que eu menciono a questão da mulher no mundo e na vida, como merecedora dos mesmos direitos que são facultados aos homens. Deixo nas entrelinhas que tanto a energia masculina quanto a feminina estão no mesmo patamar, e portanto, essas energias merecem ser respeitadas e honradas. Escrevi também sobre o equilíbrio que cada pessoa precisa desenvolver dentro de si mesma em relação às polaridades e aptidões que são mais fortes em cada um desses dois polos. Ou seja: cada pessoa precisa realizar o casamento sagrado dentro de si mesmo dessas polaridades femininas e masculinas. Sigo a ideia filosófica de que um ser humano avançado e pleno terá as polaridades masculinas e femininas dentro de si alinhadas, assim como as aptidões relacionadas a essas polaridades bem administradas e bem consolidadas. O homem respeitará a mulher e a mulher respeitará o homem, sem que um precise rebaixar o outro. Ambos poderão desenvolver qualquer tarefa sem embargo. Ambos deverão respeitar a diversidade, favorecendo inclusão em todos os sentidos.

MaisPB - Já o professor Givaldo Quinzeiro do sentir e do pensar, o que lembra os textos de Clarice Lispector. Vamos falar sobre isso?

Mirtiz Lima – Desde cedo na minha vida li Clarice Lispector. Ela me mostrou que não era incomum pensar como eu pensava, mesmo sendo uma criança (época em que comecei a lê-la). Seus textos sempre me cativaram e inebriavam. Eu valorizo o sentir e o pensar, entendendo-os como complementares. E como disse Albert Einstein uma certa vez: “Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio – e eis que a verdade se me revela.” Portanto, eu entendo que o pensamento vai até um dado limite e o sentir extrapola esse ponto, podendo ser ilimitado, podendo penetrar em áreas que estão além do pensamento. E é nesse ilimitado que descobrimos muitas realidades. É o encontro do palpável com o intocável. É a razão dando lugar à sensação que pode conter inúmeros pacotes de informação e de revelações. Gosto muito disso.

MaisPB – Tarcísio Martins diz que seu livro é uma espécie de manual para a vida diária. Bonito, isso não é?

Mirtiz Lima –Tarciso é uma dessas pessoas que têm talento para números e para as letras, assim como eu. Nós interagimos há muitos anos. Líamos nossos poemas e conversávamos muito. Somos amigos com afinidades que duram décadas. Isso é muito bonito. Os pensamentos que exponho no livro geram uma cadência que podem indicar caminhos, mudanças, inferências que podem fazer outras pessoas pensarem e repensarem suas vidas. Isso é muito rico.


MaisPB – Quem é Mirtzi Lima Ribeiro?

Mirtiz Lima – Sou muitos eus e múltiplos interesses, que procura respeitar o ser humano como um ente do grande elo da vida, que precisa ser equilibrada entre as inúmeras demandas desse grande elo: a natureza, os seres que habitam a Terra, as divindades como as entendemos, o cosmos que ainda não conhecemos completamente. Eu sou um fragmento desse elo que se irmana à totalidade da vida. Eu sou uma contemplativa em essência. Sou uma mulher que busca equilibrar dentro de si, a criança, a adolescente e a mulher madura em que se tornou. E também, sou um ser humano que se coloca na vida como um colaborador e um parceiro, visando o bem tanto de si mesmo como de todas as almas que puder tocar suavemente, de modo a colaborar para o despertar tanto da chama divina quanto do vigor instintivo dentro delas.


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