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DESENVOLVENDO UM OLHAR EMPÁTICO E INCLUSIVO

Ver o mundo através da perspectiva do Outro. Colocar-se no lugar do outro. Conexão. Entendimento. Aceitação. Consideração. Acolhimento. Muitos são os aspectos que permeiam o conceito de empatia, essa habilidade psicológica que é fundamental para a promoção da inclusão em nossa sociedade, nem sempre é uma tarefa fácil. Mas, afinal, como utilizá-la para desenvolver um olhar empático e inclusivo? Talita A. Cazassus Dall’Agnol – DIÁRIO DA INCLUSÃO SOCIAL. 12 dez 2023

Brené Brown sobre Empatia – RSA. 2013 10 dez

What is the best way to ease someone’s pain and suffering? In this beautifully animated RSA Short, Dr Brené Brown reminds us that we can only create a genuine empathic connection if we are brave enough to really get in touch with our own fragilities. The RSA – 2013 dez 10

Dr Brene Brown é professora, pesquisadora e autora best-seller de “Daring Greatly: How the Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead” (Penguin Portfolio, 2013). Ela passou a última década estudando a vulnerabilidade, coragem, dignidade e vergonha.

O famoso RSA Short, Brené Brown no Empathy, inspirado na pesquisa de 1995 da acadêmica de enfermagem, professora Theresa Wiseman, o curta-metragem desenvolve nossa compreensão da empatia, ilustrando seus quatro atributos principais. Christina Sackeyfio – Charity Village. Feb 03 2020

1. Assumindo a perspectiva do outro: habilidade de se colocar no lugar do outro ou de ver a situação com a perspectiva da outra pessoa;

2. Não julgar: habilidade de escutar o outro antes de chegar a uma conclusão.

– A escuta ativa sem julgamento é igualmente importante, pois o foco passa a ser o outro e isso gera maior conexão.

3. Reconhecer a emoção: habilidade de identificar o que o outro está sentindo e tentar sentir com sua própria pele.

– O reconhecimento da emoção alheia pode gerar vínculos afetivos de forma a estabelecer um espaço seguro e confiável. Portanto, ao entender e dar espaço a emoções, estamos nos permitindo entrar em contato com a humanidade do outro.

4. Comunicação: habilidade de verbalizar nossa compreensão acerca da emoção dos outros com o intuito de validá-la.

– Verbalizar essa percepção emocional proporciona uma comunicação mais afetuosa, e como Marshall Rosenberg muito bem pontuou em seu livro, a comunicação não violenta torna-se mais fácil depois de mostrarmos empatia pelo outro, porque só assim teremos tocado sua natureza humana e percebido as qualidades que compartilhamos. Dessa forma, quanto mais nos ligamos aos sentimentos e às necessidades ocultas nas palavras das outras pessoas, torna-se menos assustador nos abrirmos para elas.

No entanto, isso possibilita ter uma compreensão mais significativa do que uma pessoa pode estar vivenciando, permitindo que se interprete os fatos fora de sua visão de mundo. Além disso, essa habilidade desperta um novo olhar para as necessidades e sofrimentos alheios.

Segundo a autora Esabela Cruz, para colocar a empatia em prática é preciso buscar conexão, observar sem avaliar ou julgar, identificando sentimentos e sensações por trás das palavras. É importante também manter contato com pessoas que são diferentes de você, que pensam diferente de você; além de mudar a maneira como se faz as coisas de forma a não ficar preso a determinadas crenças.

Nesse sentido, a empatia permite que sejamos profissionais da educação mais atentos às necessidades emocionais dos alunos; permite que sejamos líderes mais conscientes das diferenças existentes entre as pessoas e que incentivem suas equipes a atuarem com empatia em suas interações; permite que sejamos cidadãos mais solidários e abertos a diversidade.

E, você, já se colocou no lugar de outra pessoa para buscar compreender as suas necessidades?

A empatia é como um músculo que precisa ser exercitado. Então, busque fazer esse exercício empático todos os dias: em casa, no trabalho, na escola… Só assim será possível compreender o universo do outro, suas emoções, suas vulnerabilidades, seus anseios, de forma a desenvolver um olhar empático que respeite e visibilize grupos minorizados, como as pessoas com deficiência, pessoas negras, LGBTQIAPN+, pessoas idosas, dentre tantos outros. Só assim será possível promover a inclusão social!

Edição: 22 mar 2024

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