Metaverso – Onde Você Vai Viver e Trabalhar em Breve. Walter Longo

Metaverso é o assunto do momento, uma nova realidade no espaço virtual que vai alterar nosso modo de viver, consumir, estudar e trabalhar. Neste evento, Walter Longo nos apresenta os impactos do Metaverso na nossa forma de encarar o Mundo, além de entender como o marketing, as vendas, a produção de bens e serviços, a ciência e a educação serão afetados por essa nova realidade. Edson Jesus – A.I. Carr. 21 jan 2022

Há uma conjugação de fatores que está nos levando para o metaverso e pode-se dizer que as redes sociais foram o treinamento inicial da população para o metaverso porque elas permitem que cada um construa a sua imagem como quer (mais bonito, mais jovem, mais rico, mais feliz) mesmo que isso seja bem diferente da sua realidade cotidiana. Lorena Pickert – AAAInovação. 2023

A vida digital elimina diferenças que existem no mundo físico e isso permite que o ambiente seja muito mais inclusivo, justo e acolhedor – exatamente como gostaríamos que a realidade física fosse.

Outro ponto é que a pandemia acelerou o processo de digitalização da vida das pessoas e, ao mesmo tempo em que isolava fisicamente, empurrou as pessoas a consumirem, se divertirem e a viverem experiências online.

Metaverso foi um termo cunhado pelo escritor Neal Stephenson em 1992 na sua obra Snow Crash, em que ele mostra que um entregador de pizza no mundo físico poderia ser um príncipe guerreiro no mundo digital. Ele mostra no livro que os sentimentos vividos no mundo online eram tão válidos quanto os do mundo físico. O conceito é, portanto, replicar sua vida, seus interesses, rotinas e relações no universo digital.

Assim, com o uso de óculos imersivos ou simplesmente usando um laptop ou celular vai ser possível ter experiências digitais tão completas e complexas que, na dimensão emocional não vai fazer muita diferença se o que foi vivido aconteceu no mundo físico ou digital. O resultado emocional disso é a incapacidade de se distinguir a realidade da ficção.

O metaverso amplia as camadas de atuação também para as pessoas jurídicas e faz com que o conceito de propósito corporativo evolua tão rápido quanto a tecnologia, e dá muitas oportunidades para que as empresas criem produtos capazes de atender aos desejos dos consumidores e seus avatares.

O número de empresas que vem investindo em presença no metaverso é enorme e inclui desde Nike, Coca-Cola, Ikea Banco do Brasil e O Boticário a ícones da moda como Dior, Balenciaga e Gucci. A Aglet, por exemplo, lança seus tênis no metaverso e, dependendo da aceitação, lança no mundo físico. E alguns dos mecanismos do mundo real já desembarcaram no metaverso. Por exemplo, a Stella Artois está patrocinando corridas de cavalos no metaverso.

Várias cidades como Dubai, Singapura e Bangkok, estão criando seus duplos no metaverso. Isso sem falar no desenvolvimento de NFTs (Non Fungible Token) no mercado de arte e das criptomoedas. E as empresas estão também, investindo em escritórios no metaverso, como a Accenture fez com o Nth Floor.

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