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Túneis de 10.000 anos na Floresta Brasileira 1.2

Uma descoberta arqueológica surpreendente foi realizada nas densas florestas do Brasil, onde pesquisadores encontraram uma rede de túneis antigos, com data estimada em 10.000 anos, o que fornece uma nova perspectiva sobre a fauna pré-histórica da região. Ufologia Oficial – 28/01/2024 in: Existe Guarani em SP

Os túneis antigos encontrados no Brasil, datados de 10.000 anos atrás, foram descobertos principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Um túnel particularmente misterioso foi descoberto em um canteiro de obras em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Essa descoberta foi feita pelo professor de geologia Heinrich Frank, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Os túneis, extensos e intricados, apresentam características únicas: paredes com sulcos paralelos e longos, indicativos de que foram escavados, o que sugere que criaturas gigantes, como preguiças terrestres (imagem abaixo) e tatus gigantes da era do Pleistoceno, foram as responsáveis por sua construção.

Os túneis oferecem insights sobre como essas grandes criaturas interagiam com o meio ambiente e modificavam a paisagem ao seu redor.

Os túneis, conhecidos como “paleotocas”, foram identificados em várias partes desses estados, com mais de 1.500 túneis encontrados apenas no Rio Grande do Sul.

Uma dessas estruturas fica no interior do parque aquático Ecoparque da Lomba, no bairro de Lomba Grande. O proprietário, Siegfried Fischborn, que mantém o estabelecimento há 21 anos, ficou intrigado ao ler uma reportagem no jornal NH, de Novo Hamburgo, sobre uma paleotoca identificada no município vizinho de Taquara, há cerca de dois anos. Luiz Antônio Araujo – BBC Brasil. 26 março 2022

Uma equipe do Projeto Paleotocas, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi ao local e confirmou que se tratava de um túnel escavado por animal pré-histórico.

Entre 2008 e 2018, pesquisadores do projeto já cadastraram mais de mil estruturas desse tipo em todo o Brasil e produziram mais de 80 trabalhos científicos sobre o tema.

Coordenador do projeto, o professor do Instituto de Geociências Heinrich Theodor Frank explica que paleotocas são pouco comuns na Europa e na América do Norte em razão da história geológica daquelas regiões.

Para designá-los, surgiu em português o termo “paleotocas”, tradução livre do inglês paleoburrows. Segundo Frank, algumas línguas, como o alemão, não dispõem sequer de palavras para definir essas escavações.

Em 1980, a descoberta de túneis nas imediações da Faculdade de Agronomia da UFRGS, na zona leste da cidade, teve repercussão na imprensa local. Ouvidos na época, moradores atribuíram a escavação a índios, jesuítas, rebeldes farroupilhas do século 19 e até a extraterrestres.

Operários que trabalhavam numa obra viária nas imediações relataram ter caminhado por cerca de 30 metros no vão da estrutura e que, ao final, a altura chegava a dois metros e o corredor dividia-se em três túneis, segundo o jornal Folha da Manhã.

Ao estudar as paleotocas, os pesquisadores da UFRGS identificaram três padrões básicos de tamanho. A maioria apresenta cerca de 1,3 metro de diâmetro. As mais imponentes podem chegar a 2 metros de altura e 4 metros de largura. Há, porém, um perfil intermediário, de 80 centímetros de espessura.

Somados, os túneis no interior dessas estruturas chegam a mais de 40 metros de comprimento, mas os especialistas estimam que a amplitude original provavelmente chegava a 100 metros.

“É comum que essas estruturas sejam identificadas quando há obras viárias que exigem escavações ou cortes no terreno, especialmente fora dos grandes centros. Para quem tem o olho treinado, é possível descobri-las mesmo quando se passa por acaso, de carro, pelo local”, diz Frank.

Foi o que aconteceu em 2018, em uma das últimas saídas de campo da equipe (com a pandemia do novo coronavírus, a adoção do home office pela universidade e a falta de financiamento, essas expedições tiveram de ser interrompidas).

Em Farroupilha, na serra gaúcha, os pesquisadores visualizaram várias paleotocas a mais de 4 metros de altura num paredão escavado para a construção de um prédio. Em razão da localização, não foi possível, porém, explorar o interior do abrigo.

A Paleontologia classifica essas e outras ocorrências como icnofósseis, ou seja, marcas e vestígios deixados por animais e vegetais de outras épocas geológicas em sedimentos e rochas.

Assim como animais hoje existentes, como tatus, corujas e outros, escavam tocas para se proteger de predadores e abrigar filhotes, exemplares da chamada megafauna do Pleistoceno, entre 2,5 milhões de anos e 11 mil anos, recorriam ao mesmo artifício.

Outros exemplos de icnofósseis incluem pegadas, marcas de garras, fezes fossilizadas (coprólitos) e assim por diante. As paleotocas seriam, assim, os maiores iconofósseis existentes.

A datação exata das paleotocas, porém, é considerada impossível, uma vez que o terreno no qual foram escavadas é composto de rochas muito mais antiga do que esses abrigos.

Admite-se, porém, que por estarem situadas perto da superfície, tenham aparecido há menos de 500 mil anos.

Na propriedade de 21 hectares do agricultor Gilberto Ari Flach, no município de Harmonia, a 74 km de Porto Alegre, o que era considerado há várias gerações como uma gruta foi identificado na década passada como uma paleotoca.

A quem encontrar estruturas assemelhadas a paleotocas: fotografar o local e informar o Projeto Paleotocas pelo e-mail [email protected].

Conhecendo a UFRGS – Paleotocas. 2012 12 set

Há milhares de anos, animais pré-históricos construíram diversos abrigos subterrâneos. Esses túneis, esculpidos por criaturas da megafauna, podem ser encontrados em diversos locais e são objeto de estudo do Projeto Paleotocas.

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