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A história sangrenta do Casarão de Afonso Sardinha em São Paulo 1.2

A história sangrenta do Casarão de Afonso Sardinha em São Paulo – Sexta do Medo. Fatos Desconhecidos

Você que é do estado de São Paulo ou tem alguma viagem prevista para a região, não deixe de visitar o Parque Estadual do Jaraguá. O lugar, com mais de 440 anos de história, abriga o chamado Casarão Afonso Sardinha, uma propriedade com uma intensa atividade paranormal e que é palco de vultos, barulhos de correntes, gritos e manifestações físicas do sobrenatural. Nesta Sexta do Medo, o detetive Bira conta a história sangrenta que aprisionou os espíritos por lá. Existe Guarani em SP – 04 JAN 2024

Brazilian Horror Story: Pico do Jaraguá – Insôônia

Para quem curte natureza, há quatro trilhas incríveis, com vários níveis de dificuldade; do fácil, com acesso para cadeirantes, até o hard, em meio a mata atlântica.

De acordo com relato de fonte desconhecida citado no livro “Morro Jaraguá: o Senhor dos Vales” de autoria do historiador Wilson Alves de Castro, a primeira mineração registrada nos anais da Câmara da Vila de São Paulo de Piratininga partiu exatamente do sopé do Pico do Jaraguá, provavelmente do lugar hoje denominado Ribeirão das Lavras. Marinaldo Gomes Pedrosa – Jaraguá SP Post. abril 11, 2017

As histórias contam que as minas do Jaraguá se tornaram famosas pela produção de ouro de aluvião, a ponto de receber a alcunha de “Peru do Brasil”, conforme as noticias de diversos sertanistas paulistas. Afonso Sardinha (O Velho), é tido como descobridor de minas em São Paulo, entre 1590 e 1597. Os registros históricos informam que as evidências de Sardinha por São Paulo são duas casas: uma no Butantã, na Praça Monteiro Lobato e o “Casarão” do Parque Jaraguá, além de poços de lavra de ouro em área contígua ao parque, ocupada por população indígena. Os registros históricos revelados que no tempo das Bandeiras, o Jaraguá orientavam quem está chegando ao sertão. Piritubanet

Medalha Afonso Sardinha, homenagem pelo título de Fundador da Siderurgia Brasileira

Ao longo dos séculos, a residência pode ter sido utilizada como habitação por inúmeras outras pessoas, dentre as quais Albino Alves de Castro (português que tentou instalar uma estátua de São Paulo Apóstolo no alto do morro), homem que viveu ali durante 10 anos (de 1931 a 1941). Mais recentemente, de 1985 a 2005, o local foi a sede do Albergue da Juventude. Marinaldo Gomes Pedrosa – Jaraguá SP Post. janeiro 02 2018

Em 1994, o sopé da montanha, onde está localizado o antigo casarão foi tombado pela Unesco, tornando-se assim Patrimônio da Humanidade e reconhecido como Parque do Jaraguá. Quatro anos depois, o casarão transformou-se no Albergue da Juventude, muito comum naquela época.

Contudo, vários jovens começaram a relatar sua passagem nada legal no casarão. Essas pessoas diziam ver formas estranhas, ouviam choros e correntes sendo arrastadas e sentiam serem tocadas mesmo quando estavam sozinhas.

Os funcionários que trabalhavam no casarão também “morriam” de medo do lugar. Diziam ouvir todos os dias, ao cair da noite, o barulho de algo que lembrava uma “multidão” chegando pela mata, próximo a antiga senzala, mas não viam ninguém.

Conforme o tempo passava, mais relatos apareciam até que em 2008 o albergue fechou, afinal de contas, as histórias de assombração já haviam se espalhado e quem passava uma noite no local não queria mais voltar.

Até tentaram fazer da casa do Sardinha um lugar para visitação; com guias de turismo e tudo, mas não rolou. Durante as visitações as pessoas sentiam arrepios, eram empurradas e por fim toda aquela aula de história, bem pique escola mesmo, falando de como Afonso Sardinha descobriu ouro no lugar e foi um grande bandeirante, ia por água abaixo.

Os guias morrendo de medo acabavam entregando as histórias macabras do lugar e a visitação terminava.

Parte da senzala do Casarão Afonso Sardinha. Robson Maziero

O bombeiro diretor do Corpo de Bombeiro Florestal Voluntário de São Paulo (CBFV-SP), Robson Maziero, fotografou com autorização da administração do Parque Estadual do Jaraguá (PEJ) na última quinzena de dezembro de 2017 alguns cômodos do Casarão Afonso Sardinha, dentre eles uma senzala que fica no andar de baixo da residência.

” (…) Eu, contudo, só posso dizer que se trata de um casarão antigo e, portanto, de memória a ser preservada. Se ocorreram coisas ruins lá, acho que a história deve ser preservada para que tais fatos não ocorram novamente. Se, no entanto, há histórias boas, estas também devem ser preservadas para enaltecimento do nosso povo.”

Naquela época, a Terra de Ninguém, conhecida hoje como Brasil, não possuía leis, apenas uma regra: repassar parte dos lucros para a coroa portuguesa. Logo, os bandeirantes faziam o que bem entendiam. Inclusive, quando achavam um lugar bom para exploração eles simplesmente “cercavam” o terreno e voilà! Tornavam-se os donos. Camila Naxara – Insôônia. MAR 20 2022

O bandeirante demarcou exatamente os lugares onde eram realizados os rituais das tribos, o que causou muita indignação entre os Guaranis e Carijós. Os índios lutaram de todas as formas para não perderem suas terras, entretanto, os portugueses possuíam armas de fogo.

Os índios capturados eram mortos e pendurados em árvores, um recado direto de ameaça a quem ousasse bater de frente. Frequentemente, grupos de indígenas tentavam recuperar os corpos de seus mortos para dar-lhes um enterro, porém eram impedidos.

Foram dez anos de guerra entre o bandeirante e seus comparsas contra os Guaranis e Carijós e, em 1580, Afonso se deu por satisfeito, após uma carnificina. Logo em seguida deu início a construção de seu casarão, no sopé do pico do Jaraguá, exatamente no local do cemitério indígena.

Taipa de Pilão é a junção de folhas secas, barro e vísceras de animais. Entretanto, os livros de história não diz, mas há relatos de historiadores que o bandeirante não se limitava apenas ao uso de vísceras de animas. Ele também usava vísceras de indígenas e escravos.

CASARÃO AFONSO SARDINHA

Rua Antonio Cardoso Nogueira, 539

Dentro do Parque Estadual do Jaraguá

Acesso pela Rodovia Anhanguera km 18 sentido interior 

Administrado pela Fundação Florestal – fechado para visitação

Palavras Perdidas: O LADO OBSCURO DOS DEUSES PAGÃOS, Exu tranca-copa, The god Pneu, Martírio, Os seres que protegem o mundo

Apoie e compre o artesanato das mulheres indígenas:

Art and culture of the native peoples of our planet. ART AMBA MIRIM



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