JUNG E OS POVOS INDÍGENAS – Prof. Ana Beatriz Pignataro da Nova Acrópole de Recife-PE. NOVA ACRÓPOLE BRASIL
CARL GUSTAV JUNG, famoso psicólogo do século XX, criador da Psicologia Analítica, fez algumas viagens visando CONHECER OUTRAS FORMAS DE VER A VIDA. Existe Guarani em SP – 2023/11/22
Nesta palestra, a professora e voluntária de Nova Acrópole de Recife-PE ANA BEATRIZ PIGNATARO comenta importantes lições retiradas das reflexões de Jung para aplicarmos em nossas vidas, e torná-la mais plena de sentido.
00:00 Introdução
01:15 Início
01:16 Jung: amplitude de pontos de vista diferentes
03:08 – quando alguém nos irrita, também nos ensina algo
04:38 – aprendizado com os povos indígenas
05:11 – livro “Memórias sonhos reflexões”
06:00 – os europeus na visão indígena
06:53 – simbologia do coração
08:46 – condicionamentos que bloqueiam o coração
10:42 – aprender a ver as coisas como são e não como esperamos
14:16 – sobre o vazio e percepção do momento presente
16:06 Cerimônias e rituais indígenas
17:15 – respeito pelas experiências íntimas
18:39 – toda vida provém da montanha
21:21 – os mistérios do clã
24:38 – reflexões de Jung
25:33 – aprender a ver o significado profundo das experiências
27:59 – o que é a montanha?
28:46 Conclusão
No seu livro Memórias, Sonhos, Reflexões, Jung diz que conversou com um índio do Novo México, dos Pueblos numa região chamada Taos pueblos. O chefe dessas vilas era um homem entre 40 e 50 anos chamado Ochwiay Biano (Mountain Lake). Jung relata que conseguiu conversar com ele como nunca antes tinha feito com um europeu, parece que impressiona Jung o fato de ter uma conversa pura com um nativo puro, ainda não “contaminado” pela cultura européia. RESPIRE. AGORA – 11 DE JUNHO DE 2019
Segue:
“Veja”, Ochwiay Biano disse, “como o homem branco tem uma aparência cruel. Seus lábios são finos, seu nariz afiado, suas faces sulcadas e distorcidas por pregas na pele. Seus olhos são arregalados, eles estão sempre procurando por algo. O que estão procurando? Os brancos sempre querem alguma coisa; estão sempre preocupados e agitados. Nós não sabemos o que eles querem. Nós não os entendemos. Nós pensamos que eles são loucos.”
Jung então pergunta ao chefe índio por que ele pensa que os homens brancos são loucos.
“Eles dizem que pensam com suas cabeças” – diz o chefe índio
“Mas é claro. Com o que você pensa?” lhe pergunta Jung (fico imaginando o assombro dele ao escutar algo assim tão fora do comum)
“Nós pensamos aqui” disse o chefe índio indicando o coração.
Ha’evete: Carl Jung, para você!, Povos Originários — Guerreiros do Tempo, Xadrez Guarani, AS BABUCHAS DE ABU KASEM, Nise – O Coração da Loucura
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Art and culture of the native peoples of our planet. ART AMBA MIRIM
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