As Pessoas encontraram maneiras diferentes de voltar à velha rotina no ano-novo na Europa medieval, por exemplo, uma delas era fazer uma corrida de arado ao nascer do sol na primeira segunda-feira após a Epifania, esse dia passou a ser conhecido como Segunda-feira do Arado. John Burger – Aleteia. 28/12/20

“Havia outra tradição, talvez novamente para aliviar o fardo de retornar à labuta diária, em 7 de janeiro, também conhecido como Dia da Santa Ruta. Este dia era uma ocasião para ‘desgoverno’,  para ‘batalhas cômicas entre os sexos’, em que os homens ateavam fogo ao linho das mulheres e as mulheres garantiram que os homens ficassem encharcados”, explica o autor no site da Ancient History Encyclopedia, Mark Cartwright.

E, assim,  a vida voltava à rotina, pelo menos por mais algumas semanas, quando a terça-feira gorda seria o prenúncio do início da Quaresma.

Dos calendários babilônicos de 2.800 aC até o calendário gregoriano, o Réveillon mudou muitas vezes de dia, só se consolidou na maioria dos países há meros 500 anos. Natasha Romanzoti, Hypescience 31.12.2015

A primeira comemoração que tinha a conotação de “Festival de Ano Novo” foi na Mesopotâmia por volta de 2.000 aC. A festa começava sempre na lua nova do equinócio da primavera, em meados de março. Os assírios, persas, fenícios e egípcios celebravam o início de um novo ciclo no dia 23 de setembro, e os gregos 21 ou 22 de dezembro.

Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração do Réveillon, lá por volta de 753 aC. Para eles, o ano começava em 1º de março. A data foi trocada só em 153 aC para 1º de janeiro. Em 1582, a Igreja consolidou essa “escolha” no calendário gregoriano.

A primeira nação a usar fogos de artifício como parte de grandes celebrações foi a Índia ou a China (originalmente armas militares), devido sua imprevisibilidade (e cores brilhantes) impróprias para combate. A primeira vez que fogos de artificio foram mostrados à realeza na China foi durante o governo do imperador Li Tsung, no entanto, um deles foi na direção da imperatriz, que ficou furiosa e acabou imediatamente com a festa.

O Ano-Novo tailandês acontece no dia 13 de abril e é celebrado nas ruas de quase todas as cidades, onde as pessoas jogam água umas nas outras em sinal de purificação. O festival, conhecido como Songkran, tem essência religiosa e demonstrações desrespeitosas como participar das “guerrinhas de água” sem camisa, podem ser punidas com multa ou até prisão. Monday Feelings – 20 Dezembro de 2017

Os russos seguem o calendário juliano, o que significa que o Natal, por exemplo, cai no dia 7 de janeiro e o Réveillon, no dia 14 de janeiro. Uma das tradições de Ano-Novo russa é que eles mantêm uma “árvore de ano novo”, ao invés da tradicional “árvore de natal”. Essa é uma consequência da proibição do natal durante a União Soviética.

Na Dinamarca, uma das tradições de Ano-Novo é jogar os pratos velhos na porta da casa dos amigos. Quanto mais louça estilhaçada você tiver na porta, mais querido você é, também celebram a entrada do ano novo pulando de uma cadeira exatamente à meia-noite.

O ano novo balinês é conhecido como Nyepi e é um dia de muita introspecção, cai no dia 13 de abril, onde as pessoas estão proibidas de trabalhar, viajar, sair de casa, acender as luzes ou engajar em atividades sociais. Os balineses passam o primeiro dia do ano em casa, em silêncio absoluto, meditando e às vezes jejuando, tudo para atingir o autoconhecimento necessário para começar um novo ciclo.

Os turistas que estiverem no país também são encorajados a entrar no clima e em muitos hotéis, os viajantes não podem nem sequer sair do quarto.

Na Espanha, uma das tradições de Ano-Novo é, quando o relógio marca meia noite, os espanhóis rapidamente comem 12 uvas, uma para cada badalada do relógio. As uvas representam os doze meses e são engolidas como forma de atrair sorte para o novo ano.

Os iranianos comemoram o ano novo no dia 21 de março, durante 13 dias, em um feriado chamado Nowrooz, com uma “Mesa com Sete Símbolos” (chamada de Haftsin) montada nas casas. Os sete símbolos devem começar com a letra “S” (sib=maçã/serke=vinagre pro ex.) e além desses enfeites, também ficam sobre a mesa, um espelho, moedas (para atrair dinheiro), uma flor verde ou grama e um aquário com peixinhos dourados.

Durante os 13 dias, as pessoas visitam seus familiares e amigos ou viajam e, no último dia, vão a um parque, bosque ou floresta. Lá, celebram o final do feriado, jogam a flor e a grama na mata e liberam os peixes no rio.

Nadar no primeiro dia do ano na Holanda é uma das tradições de Ano-Novo para muitos, porém esse cai em pleno inverno e as águas do mar e canais estão congelantes.

Na Turquia o Réveillon é considerado uma comemoração cristã e por isso o governo incentiva as pessoas a não celebrarem, ainda assim, muitas famílias e amigos continuam se reunindo no dia 31 de dezembro para uma grande ceia natalina.

Algumas tradições só existem no Brasil e em nenhum outro país, superstições como jogar oferendas para Iemanjá no mar, também são únicas. A primeira delas vem de raízes africanas, e consiste em pular sete ondas e fazer um pedido ou agradecimento em cada salto para o ano seguinte. Direcional – 14/11/2022

O ritual homenageia Iemanjá, a rainha das águas salgadas. Sete é considerado um número cabalístico, representado por Exu, filho de Iemanjá. Os sete pulos servem, segundo a lenda, para que os caminhos sejam abertos e pede que as pessoas jamais deem as costas para o mar após a homenagem, para garantir a boa sorte.

Outras culturas também veem simbolismo no mar. Para os gregos, o mar tem um poder espiritual e pode renovar nossas energias, por exemplo.

A tradição diz que alguns alimentos podem trazer muita sorte, para quem busca fartura e prosperidade, é costume comer romã ou lentilha no último dia do ano, com os romãs, a pessoa deve preservar 7 sementes, que serão guardadas na carteira até o Dia de Reis, em 6 de janeiro. Por sua vez, a simpatia com a lentilha orienta comer sete garfadas dela do alto de uma cadeira, mesa ou no degrau de uma escada.

Comer 12 uvas, uma por vez, a cada badalada que o relógio der à meia-noite e fazer sempre um pedido. Cada uva corresponde a um mês do ano e a tradição tem origem espanhola. Por último, brindar com champanhe é uma forma de celebrar e atrair riqueza, uma excelente opção para quem pensa em comprar um imóvel, trocar de carro ou até mesmo quitar uma dívida maior.

Vários países da América do Sul também são adeptos da superstição., cada lugar com suas peculiaridades. No Chile, normalmente a roupa de baixo é amarela, pra trazer dinheiro; na Argentina, as mulheres usam calcinha rosa presenteada no dia anterior; no Peru, verde; e no Brasil, depende do que a gente deseja para o próximo ano e tem ganhado fama até nos EUA e México.

• Vermelho = amor;
• Amarelo = dinheiro;
• Laranja = sucesso;
• Branco = pureza, harmonia e calma (a pomba branca simboliza a paz universal entre as pessoas);
• Verde = equilíbrio, sorte, vigor, renovação, fertilidade e perseverança
• Azul = comunicação, fidelidade, lealdade e seriedade;
• Lilás e Roxo = cura mental, física e emocional (intuição e transformação das energias negativas em positivas);
• Laranja = otimismo, entusiasmo e generosidade;
• Vermelho = coragem e energia;
• Rosa = amor próprio e autoestima;
• Prateado e Dourado = sucesso, luxo e elegância;
• Marrom = estabilidade, a paciência e a maturidade; astrocentro
• Preto = sobriedade, é uma excelente opção para representar o fim de um ciclo e o início de uma vida diferente.

As resoluções de Ano Novo remonta a Mesopotâmia, as primeiras pessoas a fazerem tais “decisões” no renovamento de um ciclo foram os antigos babilônios, que prometiam pagar dívidas pendentes e retornar qualquer propriedade emprestada. Hoje, as pessoas tendem a fazer resoluções mais focadas no exterior, ou seja, sobre a aparência, como perder peso, ser uma pessoa melhor, mais saudável ou qualquer outra coisa que você venha adiando desde sempre.

E você, já viu alguma bizarrice pelo mundo?

Palavras Perdidas: Receita de Ano Novo, TEORIA DO CAPITAL HUMANO – RESUMO, Tape Face Auditions & Performances, Carrinho de Controle Remoto com Drive de DVD + Controle de PS2