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Asno de Buridan

O nome está associado ao filósofo e religioso francês do século XIV Jean Buridan (1300 – 1358 ou 1295 – 1356), justamente porque esse paradoxo é uma paródia provocativa, considerando que ele acreditava que diante de duas opções equivalentes, o caminho era o da não escolha, da suspensão do juízo. Demasiado Humano

“Expositio et Quaestiones”, em Aristóteles De Anima, por Johannes Buridanus, 1362.

Embora tenha sido um dos mais famosos e influentes filósofos da Idade Média tardia, ele está hoje entre os nomes menos conhecidos do período. Uma de suas contribuições mais significativas foi desenvolver e popularizar da teoria do Ímpeto, que explicava o movimento de projéteis e objetos em queda livre. Essa teoria pavimentou o caminho para a dinâmica de Galileu e para o famoso princípio da inércia, de Isaac Newton.

“Jean Buridan teve a incrível audácia de dizer: Os movimentos dos céus estão submetidos às mesmas leis dos movimentos das coisas cá de baixo, a causa que mantém as revoluções das esferas celestes é a mesma que mantém a rotação do rebolo do ferreiro; há uma Mecânica única pela qual se regem todas as coisas criadas, a esfera do Sol e o pião que o menino põe em rotação. Jamais houve, talvez, no domínio da ciência física, revolução tão profunda, tão fecunda quanto esta.” (DUHEM, Pierre. Histoire des doctrines cosmologiques de Platon à Aristote, tomo VII, pp. 328-340.)

A pouca atenção dada a Buridan parece estar ligada ao fato de ele ter sido um padre secular, ou seja, era um clérigo que não estava afiliado a uma Ordem religiosa. A maioria dos intelectuais da Idade Média Clássica estiveram ligados a ordens como a dos Franciscanos e Dominicanos, essas ordens sempre tenderam a preservar e cultivar a memória e os escritos de seus mestres mais ilustres – o que facilita o trabalho dos historiadores. Também ocorre o simples fato de que ainda há muito trabalho por fazer na área de estudo da filosofia medieval, muitos mestres importantes, tanto seculares quanto religiosos, ainda estão a esperar a tradução de seus trabalhos para as línguas contemporâneas.

O Asno de Buridan é um paradoxo em filosofia sobre o conceito de livre arbítrio. Filósofo ocamista, ensinava o determinismo psicológico de acordo com o qual o homem quer necessariamente o bem que lhe parece o melhor. Liduina Araujo

Bem, pois saiba que o asno de Buridan é o protagonista de uma paródia medieval que pretendia, por redução ao absurdo, atacar a razão como a fonte máxima e única de conhecimento. Essa história nasceu para criticar a demonstração racional da existência de Deus feita por Jean Buridan, embora também possa servir para atacar o resto das tentativas. A mente é maravilhosa

O paradoxo conhecido como o asno de Buridan não foi originado pelo próprio Buridan. É encontrado na obra De Caelo, de Aristóteles, onde o autor pergunta como um cão diante de duas refeições igualmente tentadoras poderia racionalmente escolher entre elas.

Existem muitas versões sobre essa situação: uns contam que ele estava à mesma distância de duas pilhas de feno e outros contam que ele estava à mesma distância de uma pilha de feno e um balde de água. O que o paradoxo conta é que o asno, muito racional, incapaz de optar por um ou por outro, acabou por morrer de fome.

O asno de Buridan é um termo filosófico ou paradoxo que se refere a uma situação hipotética na qual um asno faminto e sedento é colocado exatamente entre uma pilha de feno e um balde de água. Uma vez que sua fome é considerada igual à sua sede, o asno hesita em comer e beber, e não pode escolher um em detrimento do outro. Como resultado, o asno de Buridan morrerá porque seus motivos são iguais e as escolhas à sua frente são semelhantes e ele não será capaz de tomar nenhuma decisão racional entre palha e água. Filosofia com Humor

Normalmente as opções que temos na hora de tomar uma decisão não estão equidistantes, mas podem ser semelhantes quanto ao seu nível de atratividade.

Ao começamos a aprofundar, a avaliar os prós e contras e… sabe o que também acontece com muita frequência? Alguma das duas opções desaparece e, no pior dos casos, as duas, nos deixando sem nada. Já diziam que a indecisão é o melhor ladrão da oportunidade.

Um exemplo de racionalidade levada ao limite pode ser encontrado em um dos personagens mais carismáticos da televisão atual, Sheldon Cooper. De fato, é ele próprio quem se compara com o asno de Buridan em uma dessas cenas de Big Bang Theory em que tudo é relevante, você pode assistir à cena no episódio sete da décima temporada.

El asno de buridan / la teoría del bigbang / latino – milo

Buridan em nenhum momento discute este problema específico, mas sua relevância é que ele defende um determinismo moral pelo qual, salvo por ignorância ou impedimento, um ser humano diante de cursos alternativos de ação deve sempre escolher o maior bem. Buridan defendia que a escolha devia ser adiada até que se tivesse mais informação sobre o resultado de cada ação possível. Escritores posteriores satirizaram este ponto de vista imaginando um burro que, diante de dois montes de feno igualmente acessíveis e apetitosos, deveria deter-se enquanto pondera por uma decisão.

Esta questão é motivo de reflexão até hoje, em especial por teóricos da Inteligência Artificial.

Resumindo: não desperdice sua vida hesitando em tomar decisões…

Asze-se: Khabane Lame – New Khaby Lame, Cambalache, O que a história de dois superdotados revela sobre o Brasil, 10 fatos sobre inteligência artificial, O PARADOXO DE MORAVEC, Parece que o brasileiro tem solução pra tudo



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