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El bredo

Se você nunca ouviu falar do Bredo saiba que já deve ter passado por ele, ou até arrancado um tufo numa limpeza de jardim. Ele faz parte do grupo de vegetais classificados atualmente como PANCs, Plantas Alimentícias Não Convencionais.  Rachel Bonino – Sacola Brasileira

O bredo – ou caruru ou amaranto, escolha o seu nome preferido – é um arbusto rústico que pertence à família das Amaranthus spp. (Amaranthaceae), que é enorme, e inclui plantas super diversas em formato, cor e tamanho. A que estou falando aqui é a variedade Amaranthus viridis L, bem comum de se encontrar em todo o Brasil.

Nas pontas dos galhos, crescem bastões cheios de sementes. Nas variedades plantadas nos Andes, costuma-se separar os grãos e torrá-los. Você já deve ter visto saquinhos com estas sementes de bredo em lojas naturebas, mas o nome mais adotados nas embalagens é amaranto, mesmo.

Apesar a fartura e disponibilidade no Brasil, o bredo é apenas consumido fresco no Nordeste. As folhas refogadas no óleo viram acompanhamento nas refeições. 

Em Pernambuco, é ingrediente tradicional das comidas da Semana Santa. Depois de refogado, recebe leite de coco para virar acompanhamento do peixe da refeição, que ainda pode ser ladeado por quibebe de jerimum e vatapá.

Na culinária suas folhas e sementes (amaranto) são comestíveis, principalmente as folhas tenras no preparo de refogados, pesto no preparo de bolinhos verdes. Seus galhos inteiros (folhas, caules e inflorescências) são usados no preparo de sucos verdes, com grandes ganhos terapêuticos: resistência, superação e prosperidade são suas energias de ordem!

A segunda forma, ideal para o consumo de TODOS OS ALIMENTOS DO REINO VEGETAL: consumir integrado (como tempero) com o suco fresco do limão, que além de tornar os minerais de cada planta mais bio-disponíveis para assimilação e mineralização do organismo, será na forma de citratos, que são sais solúveis em água e agentes alcalinizantes do metabolismo, que portanto protegerão o sistema renal evitando formações de cálculos. 

Mesmo sem ter uma personalidade marcante no paladar, o bredo tem seu segredo: é rico em ferro e potássio, uma arma poderosa no combate à anemia. Também já foram estudadas suas propriedades contra infeções nos rins e seu potencial para aumentar a lactação em mulheres recém paridas.

A folha do bredo pode ser consumida de forma fresca, seca e pode também se misturar com outros ingredientes. Muitas mulheres não sabem, mas o chá de bredo é uma ótima dica para quem tem a menstruação desregulada e além de ajudar no controle desse ciclo, melhora também o humor.  

Vale salientar que o bredo é bom para a visão, para o tratamento da osteoporose, da anemia, para estimular a imunidade e o metabolismo. Além de que é indicado para tratar inflamações da bexiga, as doenças do estômago e a prisão do ventre. Prefeitura de Paulista

Além de suas muitas propriedades nutricionais, o caruru também pode ser usado como uma erva medicinal. Eficaz no tratamento de infecções, problemas hepáticos, catarro da bexiga, afecções do fígado e hidropsia, é ainda um excelente lactígeno, aumentando a produção de leite pelas glândulas mamárias, tornando seu consumo muito benéfico para mulheres grávidas, ou em fase de amamentação. Além disso, a planta é, devido ao elevado teor de cálcio (média de 455 mg/100 gramas da planta fresca), muito útil na formação dos ossos e dentes.

Outro dado curioso: originário da América Central e do Sul, o bredo já era cultivado por civilizações antigas, como a dos maias.

Nativa das Américas naturalizada na Europa Meridional a partir do contato com os Maias do México. Apresenta ampla distribuição nas regiões subtropicais e temperadas do mundo. Na Itália, por exemplo, encontrei caruru nas sarjetas de Roma, Nápoles e na região da Toscana… No Brasil, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, apresenta grande vigor de crescimento. Conceição Trucom – Doce Limão

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Caryophyllales

Família: Amaranthaceae

Gênero: Amaranthus

Contudo há que ressaltar que as variedades mais vermelhas, roxas e com espinhos são as menos indicadas para consumo humano. Até podem, mas sem exagerar na quantidade e na frequência, porque poderão ser nefro-tóxicas, ou seja, inadequadas ao bom funcionamento dos rins. A primeira forma de se preservar é evitar tais variedades de caruru: as vermelhas e com espinhos.

Breze-se:



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