Dizem que o monge Lutero não tinha a menor intenção de fundar uma Igreja evangélica ou protestante! Queria apenas corrigir alguns decretos e aberturas do Papa do seu tempo. Aletéia
O Papa não cedeu. Lutero também não! E em pouco tempo, nos começos dos anos 1500, com o suporte de alguns poderosos da época, iniciou uma nova Igreja Cristã na Alemanha, em conflito com a Igreja Católica em Roma. Faz 500 anos!
Agora leio por jornais, revistas e pela internet que há católicos, dessa vez, não monges, mas uns poucos cardeais norte-americanos, alemães e italianos e alguns leigos a contestar as atitudes renovadoras do Papa Francisco, que é um reformador.
Leão Magno e Gregório Magno, ou seja Leão I e Gregório VII, reformaram a Igreja no seu tempo. Também Pio X, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e o Papa Francisco se notabilizaram por reformas que marcaram sua época! Alguns Papas renunciaram. Bento XVI foi o mais recente.
Uma parte da Igreja quer reformas urgentes e outra parte questiona as reformas do Papa Francisco, ele está fazendo o que Leão I e Gregório VII fizeram no seu tempo. Reformaram a cúria e o comportamento dos religiosos do seu tempo.
Quatro desses Papas reformadores hoje são proclamados santos! Pio X, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II hoje são invocados como santos. Há quem não os aceite como santos. A Igreja Católica na sua maioria aceita. José Fernandes de Oliveira, o Padre Zezinho scj – Via Facebook
Os impulsos reformadores que corriam pela Europa eram demasiado fortes e amplos para que o protestantismo pudesse contê-los a todos. Desde antes do protesto de Lutero, existiam muitos que sonhavam com uma reforma eclesiástica e tomavam medidas nesse sentido. Particularmente na Espanha, e graças a obras de Isabel a Católica e de Ximenes de Cisneros, a corrente reformadora ganhou impulso, apesar de não abandonar as linhas do catolicismo romano.Em termos gerais, a reforma católica, ainda depois de aparecer o protestantismo, seguiu as linhas traçadas por Isabel. Tratava-se de um intento de reformar a vida e os costumes eclesiásticos, de empregar a melhor erudição disponível para purificar a fé e de fomentar a piedade pessoal. Porém tudo isso sem afastar-se nada da ortodoxia, muito pelo contrário. Os santos e os sábios da reforma católica, como Isabel, foram puros, devotos e intolerantes.
João Eck, o teólogo, foi um pastor consciencioso, e um erudito que em 1537 publicou uma tradução alemã da Bíblia. Entretanto, nem todos os chefes da reforma católica eram do mesmo espírito. Jacobo Latomo, por exemplo, que era reitor da Universidade de Lovaina, dedicou-se a atacar tanto os protestantes como os humanistas, argumentando que para entender a Bíblia bastava lê-Ia em latim, à luz das tradições da igreja, e que o estudo dos idiomas originais de nada servia.
Santa Tereza foi a primeira mulher em toda história da igreja a fundar, símbolo de sua reforma e da antiga ordem das carmelitas eram as sandálias que levavam ela e suas freiras, e pelas quais foram conhecidas como “carmelitas descalças“, não somente uma ordem feminina, mas também uma ordem para homens, a dos “carmelitas descalços“. A inquisição proibiu a leitura dos livros que lhe tinham sido ajudadores, teve uma visão na qual Jesus lhe disse: “Não temas, eu te serei como um livro aberto“. A partir daí suas visões foram cada vez mais frequentes.
GONZÁLEZ, Justo L. E até aos confins da Terra: uma história ilustrada do Cristianismo: a era dos reformadores – Vol. 6. São Paulo: Vida Nova, 1995, pág. 183 a 200.Há um paralelismo entre a experiência de Lutero e a de Inácio de Loyola. Porém, enquanto o monge alemão se lançou por um caminho que posteriormente o levou a romper com a fé católica, o espanhol fez exatamente o contrário. A partir de então dedicou-se, não a uma vida monástica de quem busca sua própria salvação, mas ao serviço da igreja e sua missão.Quando Lutero cravou suas teses em Wittenberg o papado estava nas mãos de Leão X, que tinha mais interesse em embelezar a cidade de Roma e aumentar o prestígio e poderio de sua família (os Médicis), que nos assuntos religiosos. Para ele, Lutero e seu protesto não foram mais que uma moléstia e uma interrupção no meio de seus planos. Portanto, não só os protestantes, mas também os católicos de espírito reformador estavam convencidos de que a reforma religiosa que tanto se necessitava não viria de Roma.
O breve pontificado de Adriano VI (o último papa não italiano até João Paulo II, no século XX) ofereceu algumas esperanças de reforma, pois o pontífice, que antes tinha sido mentor de Carlos V, era um homem de vida pura e altos ideais.
O próximo papa, Clemente VII, era primo de Leão X, e sua política foi semelhante à de seu parente. Uma vez mais o sumo pontífice dedicou-se principalmente a embelezar Roma, e foi só nesse empenho que teve êxito, já que durante seu reinado a Inglaterra separou-se da obediência a Roma, e as tropas de Carlos V tomaram e saquearam a cidade.
Paulo III, que sucedeu a Clemente, é um personagem ambíguo. Em certas ocasiões deu mostras de confiar mais na astrologia que na teologia. Como os dois papas anteriores, seu reinado foi manchado pelo nepotismo, pois fez cardeais a seus netos, que eram adolescentes, e também fez arranjos para fazer seu filho duque de Parma e Piacenza. Também de igual modo que os papas renascentistas, dedicou boa parte de seus esforços no embelezamento de Roma, para o qual era necessário continuar os velhos sistemas mediante os quais a riqueza da Europa fluía para Roma, e que era um dos motivos de queixa dos reformadores. Porém, apesar de tudo isso, foi também um papa reformador. Foi ele que reconheceu os jesuítas, e começou a utilizá-los tanto no campo missionário como na polêmica contra os protestantes.
O papa seguinte, Júlio III, teve todos os vícios do anterior, e poucas de suas virtudes. Uma vez mais o nepotismo imperou em Roma, e a corte pontifícia tornou-se um centro de festas e jogos, como qualquer outra corte europeia. A morte de Júlio III, trouxe à tiara papal Marcelo II, que cancelou todas as festas que se costumava celebrar na ocasião da coroação de um novo papa, e levou seu repúdio ao nepotismo até o exagero. Porém seu pontificado terminou com sua morte prematura.
Finalmente, em 1555, o cardeal João Pedro Carafa [Paulo IV] foi eleito papa e, a partir daí, o movimento reformador ganhou profundas raízes em Roma, sob o seu governo os poderes e a atividade da Inquisição aumentaram até as raias do terror, e o índice de Livros Proibidos prescreveu algumas das melhores literaturas católicas. Porém, apesar de tais excessos, Paulo IV merece crédito por haver limpado a cúria romana, e haver posto o papado à frente do movimento reformador católico.
Os decretos do Concílio de Trento são demasiadamente numerosos para resumi-los aqui. Por uma parte, se ocupou de reformar a igreja, exigindo que os bispos vivessem em suas sedes, proibindo o pluralismo, regulando as obrigações do clero, e estabelecendo seminários para a melhor preparação do ministério. Por outro lado dedicou-se a condenar as doutrinas protestantes. Nesse sentido, o Concílio declarou que a tradução latina da Bíblia, conhecida como “Vulgata” era suficiente para qualquer discussão dogmática, que a tradição tinha uma autoridade paralela à das Escrituras, que os sacramentos são sete, que a missa é um verdadeiro sacrifício que pode oferecer-se em benefício dos mortos, que nela não é necessário que todos recebam tanto o pão como o vinho, que a justificação é o resultado da colaboração entre a graça e o crente, mediante os méritos das boas obras, etc. Professor Alcides Amorim
Mude conceitos, você pode e deve: ATARI 2600, Padre Caio Fábio, THE IMITATION GAME, A RAINHA DE MAIO, RE 1.017.365, STORY OF MY LIFE, PAPA CANONIZA 30 BRASILEIROS, BATMÓVEL – INFOGRÁFICO, VIA LÁCTEA PELO NAVEGADOR, Papa temer Brazil!!!, KIERU, UM JOGO INSPIRADO EM SAMURAI JACK, BESOURINHA, Santa manopla, Thanos, Three Little Pigs, Como a indústria do fumo enganou as pessoas?, GTA IV – GCM : Duster Guarda Civil Metropolitana de São Paulo., JOGO ANTI-DENGUE, Seven, Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz – UMAPAZ