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Ataque a hospital de Gaza mata centenas de palestinos e alastra crise


Do CORREIO BRAZILIENSE
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O ataque mais sangrento à Faixa de Gaza em 15 anos atraiu condenação internacional, provocou revés nos esforços da diplomacia por um cessar-fogo e incendiou o Oriente Médio, com ameaças do Irã e da milícia xiita libanesa Hezbollah. Além de médicos, enfermeiros, funcionários e pacientes, milhares de civis estavam abrigados no Hospital Batista Al-Ahli Arab, no bairro de Al-Zaytoun, região sul da Cidade de Gaza. Desesperados por conta dos bombardeios, os palestinos acreditavam estar em segurança no prédio, até às 19h desta terça-feira (17) — 13h em Brasília.

Uma explosão destruiu o hospital e transformou o local em cenário de horror, com corpos espalhados Pelo chão e fogo em meio às ruínas. O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, denunciou o massacre e advertiu: "As chamas das bombas americano-israelenses, lançadas esta noite sobre as vítimas palestinas feridas no hospital em Gaza, vão consumir em breve os sionistas", declarou, citado pela agência Irna. Protestos contra o bombardeio se espalharam pela Cisjordânia, pela Jordânia, pelo Líbano e pelo Iraque.

Por meio do WhatsApp, o porta-voz do Ministério da Saúde palestino, Ashraf Al-Qudra, citou ao Correio a existência de "centenas de vítimas". "A contagem precisa não foi completada, por conta de pedaços de corpos", explicou. "É um massacre sem precedentes e sem paralelo. As vítimas chegaram a outros hospitais sem cabeça e evisceradas. Nossos médicos realizam cirurgias nos feridos no chão e nos corredores, algumas delas sem anestesia. Um grande número de pacientes aguardam para serem operados", disse Al-Qudra, na noite desta terça-feira (madrugada de 18/10, em Gaza).

Mais cedo, o Ministério da Saúde tinha feito uma estimativa entre 500 e 800 mortos, enquanto o grupo terrorista Hamas, que comanda o território palestino, falava em mil cadáveres. Mahmud Abbas, presidente palestino, decretou luto oficial de três dias e cancelou a reunião com o homólogo norte-americano, Joe Biden, que ocorreria nesta quarta-feira (18) em Amã. A Jordânia também desistiu de sediar a cúpula com Biden; o premiê israelense, Benjamin Netanyahu; e o líder egípcio, Abdel Fattah Al Sisi.

O Ministério das Relações Exteriores jordaniano atribuiu a responsabilidade pelo bombardeio à "força ocupante". O rei Abdullah, da Jordânia, advertiu que o Oriente Médio está à beira do "abismo". Ao embarcar para Tel Aviv, Biden enviou "as mais profundas condolências" às vítimas da "explosão" e revelou-se "indignado". Continue lendo clicando aqui.


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