Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Edmar Lyra
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Desde que a governadora Raquel Lyra assumiu o cargo em janeiro deste ano que o governo de Pernambuco e a prefeitura do Recife têm travado uma disputa de narrativas em algumas áreas, além da disputa política e pelo apoio de partidos. O prefeito João Campos, possível candidato a governador e adversário de Raquel em 2026, tem sido incentivado por aliados a deixar o nome na pista, e isso tem causado muitas disputas nos bastidores sobre quem tem razão e o protagonismo no estado.
João e Raquel são herdeiros políticos daquele ciclo vitorioso iniciado por Eduardo Campos e João Lyra Neto em 2006, e marcharam juntos por muitas eleições. Desde a saída de Raquel do PSB em 2016 para disputar a prefeitura de Caruaru que o clima entre ela e integrantes do seu ex-partido azedou.
Mas esse domingo foi o dia de colocarem as arestas de lado e aparecerem junto com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para o anúncio de obras do governo federal tanto para o estado quanto para a cidade do Recife, e pelo menos ontem, a cordialidade entre governadora e prefeito aparentou existir. João e Raquel não precisam ser aliados nem necessariamente se gostarem, mas pelo bem de Pernambuco e do Recife, eles estão condenados a se entender nas pautas que são de interesse do estado e da capital.
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Desde que a governadora Raquel Lyra assumiu o cargo em janeiro deste ano que o governo de Pernambuco e a prefeitura do Recife têm travado uma disputa de narrativas em algumas áreas, além da disputa política e pelo apoio de partidos. O prefeito João Campos, possível candidato a governador e adversário de Raquel em 2026, tem sido incentivado por aliados a deixar o nome na pista, e isso tem causado muitas disputas nos bastidores sobre quem tem razão e o protagonismo no estado.
João e Raquel são herdeiros políticos daquele ciclo vitorioso iniciado por Eduardo Campos e João Lyra Neto em 2006, e marcharam juntos por muitas eleições. Desde a saída de Raquel do PSB em 2016 para disputar a prefeitura de Caruaru que o clima entre ela e integrantes do seu ex-partido azedou.
Mas esse domingo foi o dia de colocarem as arestas de lado e aparecerem junto com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para o anúncio de obras do governo federal tanto para o estado quanto para a cidade do Recife, e pelo menos ontem, a cordialidade entre governadora e prefeito aparentou existir. João e Raquel não precisam ser aliados nem necessariamente se gostarem, mas pelo bem de Pernambuco e do Recife, eles estão condenados a se entender nas pautas que são de interesse do estado e da capital.
