Do CORREIO DO AGRESTE
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Os resultados do Censo 2022 divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que a população de Surubim aumentou 9,58% em relação ao Censo 2010. O levantamento afirma que o número de Habitantes passou de 58.515 para 64.120. O resultado é menor do que a estimativa do próprio IBGE em 2021, que era de 66.192 pessoas. Em termos de repasses de recursos, que são calculados conforme a população, o município vai receber mais dinheiro. A principal fonte de custeio das despesas municipais é o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), com o novo dado populacional, o coeficiente do FPM de Surubim sai de 2,2 para 2,4.
Das cidades que fazem divisa com Surubim, apenas Santa Maria do Cambucá e Riacho Das Almas tiveram aumento populacional. Santa Maria do Cambucá saiu de 13.021 habitantes no Censo 2010 para 14.013 no Censo 2022, um acréscimo de 7,62% e Riacho das Almas passou de 19.162 habitantes para 20.635, uma evolução de 7,69%. Santa Maria do Cambucá sairá do coeficiente 0,8 para 1,0 no FPM e Riacho das Almas, apesar do crescimento, permanece recebendo os mesmos valores de FPM porque continua sem mudança na faixa populacional do coeficiente.
Já Casinhas e Cumaru vão ter perdas de recursos do FPM. Casinhas saiu de 13.766 habitantes em 2010 para 12.967 em 2022, queda de 5,8%, saltando do coeficiente 1,0 para 0,8. Já Cumaru passou de 17.183 para 15.920, um decréscimo de 7,35%, deixando o coeficiente 1,2 e indo para o 1,0.
A cidade vizinha que mais apresentou queda populacional foi Salgadinho, que perdeu em 12 anos, 38,5% dos habitantes. No Censo 2010, tinha uma população de 9.312 pessoas e agora possui 5.727 habitantes, segundo o IBGE. Em relação ao repasse do FPM não haverá perdas porque todos os municípios do país com menos de 10.188 habitantes recebem os mesmos valores.
RECLAMAÇÕES
Muitos prefeitos, principalmente aqueles de cidades que tiveram queda na população, têm reclamado dos resultados do Censo 2022, com a alegação de que vários moradores de suas respectivas cidades não foram entrevistados pelos recenseadores.
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Os resultados do Censo 2022 divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que a população de Surubim aumentou 9,58% em relação ao Censo 2010. O levantamento afirma que o número de Habitantes passou de 58.515 para 64.120. O resultado é menor do que a estimativa do próprio IBGE em 2021, que era de 66.192 pessoas. Em termos de repasses de recursos, que são calculados conforme a população, o município vai receber mais dinheiro. A principal fonte de custeio das despesas municipais é o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), com o novo dado populacional, o coeficiente do FPM de Surubim sai de 2,2 para 2,4.
Das cidades que fazem divisa com Surubim, apenas Santa Maria do Cambucá e Riacho Das Almas tiveram aumento populacional. Santa Maria do Cambucá saiu de 13.021 habitantes no Censo 2010 para 14.013 no Censo 2022, um acréscimo de 7,62% e Riacho das Almas passou de 19.162 habitantes para 20.635, uma evolução de 7,69%. Santa Maria do Cambucá sairá do coeficiente 0,8 para 1,0 no FPM e Riacho das Almas, apesar do crescimento, permanece recebendo os mesmos valores de FPM porque continua sem mudança na faixa populacional do coeficiente.
Já Casinhas e Cumaru vão ter perdas de recursos do FPM. Casinhas saiu de 13.766 habitantes em 2010 para 12.967 em 2022, queda de 5,8%, saltando do coeficiente 1,0 para 0,8. Já Cumaru passou de 17.183 para 15.920, um decréscimo de 7,35%, deixando o coeficiente 1,2 e indo para o 1,0.
A cidade vizinha que mais apresentou queda populacional foi Salgadinho, que perdeu em 12 anos, 38,5% dos habitantes. No Censo 2010, tinha uma população de 9.312 pessoas e agora possui 5.727 habitantes, segundo o IBGE. Em relação ao repasse do FPM não haverá perdas porque todos os municípios do país com menos de 10.188 habitantes recebem os mesmos valores.
RECLAMAÇÕES
Muitos prefeitos, principalmente aqueles de cidades que tiveram queda na população, têm reclamado dos resultados do Censo 2022, com a alegação de que vários moradores de suas respectivas cidades não foram entrevistados pelos recenseadores.
Eles reforçam essa afirmação comparando os números divulgados pelo IBGE com os dados constantes nas Unidades Básicas de Saúde, que cobrem a grande maioria do território dos municípios. Nessas unidades, também conhecidas como PSFs (Postos de Saúde da Família), os agentes de saúde realizam um levantamento quase diário dos moradores da área em que atuam, possuindo informações atualizadas de nascimentos, óbitos e de pessoas que passaram a residir ou se mudaram de determinado local.
Segundo os gestores esses números refletem melhor a realidade de cada cidade e são superiores aos apresentados pelo IBGE. Os prefeitos estudam com o setor jurídico das Prefeituras e da Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco) formas de contestar os resultados do Censo 2022 e evitarem queda no repasse de recursos.
