A administração do Banco de Poupança e Crédito está a ser acusada de prolongar as obras do edifício Sede localizado na Marginal de Luanda para continuar a tirar vantagem do arrendamento feito no Edifício Mazuika nos arredores de talatona.
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Fontes ligadas ao processo denominado Programa de Restauro e Modernização do Edifício Sede alertam para os vícios que a nova administração do BPC tem demonstrado no acto da contratação de prestadores de serviços, como foi o caso do negócio realizado com a empresa portuguesa INFORMANTEM.
Até Dezembro de 2022 as Direcções do BPC funcionavam no edifício CIF ONE, recuperado no âmbito do combate à corrupção pelo Serviço Nacional de Recuperação de Activos (SENRA) e entregue ao Ministério das Finanças – Direcção Nacional do Património do Estado para Gestão.
A mudança para o CIF ONE, teve como base a redução dos custos com arrendamento, melhoria da comunicação e tramitação dos processos entre as direcções, etc.
Recorde-se que, o edifício sede do BPC está sofrer obras de restauro e requalificação há mais de 5 anos liderada pela construtora chinesa NOVA CHINA JIANGSU, envolvida em vários esquemas de corrupção para adjudicação de obras sob gestão do extinto Gabinete de Reconstrução Nacional – GRN.
Sandra Jardim do Nascimento Balça, administradora executiva e coincidentemente filha de Fátima Jardim, é citada como a facilitadora do arrendamento millionário e de ter convencido os restantes membros da administração a aprovarem o negócio.
A fonte, desafia as autoridades competentes (PGR, IGAE e Tribunal de Contas) a investigarem quem são os verdadeiros beneficiários das transacções feitas para o arrendamento do edifício Mazuika.
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