A presidente da Associação Angolana dos Direitos e Inclusão das Mulheres com Deficiência (AADIMD), Luísa Mendonça, considerou nesta quinta-feira em Luanda a situação das pessoas com deficiência preocupante tendo em conta às barreiras existentes, seja no ambiente de trabalho, na escola ou até mesmo dentro de casa.

Luísa Mendonça destacou que às mulheres com deficiências enfrentam grandes dificuldades, desde discriminação aos problemas sociais, falta de emprego, habitação e dificuldades no acesso aos serviços de saúde assim como barreiras arquitetónicas a nível da cidade, na medida em que, os edifícios antigos ainda não foram adaptados.

Referiu-se ao Decreto Presidencial n.º 237/11 de 30 de Agosto- Política para a Pessoa com Deficiência e, no Decreto Presidencial n.º 238/11 de 30 de Agosto- Estratégia de Protecção à Pessoa com Deficiência, para além de outros diplomas legais que, estabelecem o acesso da pessoa com deficiência ao ensino primário, médio e superior, mais que infelizmente algumas instituições e pessoas singulares não têm cumprido.

Para reverter o quadro a direcção da Associação Angolana Dos Direitos e Inclusão das Mulheres com Deficiência, tem dialogado com instituições públicas e privadas para garantir maior fiscalização e cumprimento do Decreto Presidencial n.º 12/16 de 15 de Janeiro- Regulamento sobre Reservas de Vagas e Procedimentos para a Contratação de Pessoas com Deficiência.

Luísa Mendonça revelou também que a AADIMD, controla mais de 2.871 mulheres com defeciencia, fruto do trabalho desenvolvido a nivel das representações municipais e provinciais do Huambo, C. Sul, Bengo, Uige, Luanda, Lubango e C. Norte.

” Nós também temos promovido workshops, mesas redondas, colóquios e não só para criar uma maior cultura jurídica às pessoas com deficiência” concluiu.

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