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Guerra entre os empresários Emanuel Madaleno e Cláudio Dias dos Santos sem fim à vista


Neste momento, Manuel Madaleno deve mais de 100 milhões de kwanzas ao empresário Cláudio Dias dos Santos. Devedor quer acordo extrajudicial, o que lhe foi negado pelo lesado.

Tudo indica que a guerra entre os empresários Cláudio Dias Dos Santos e Emanuel Madaleno está longe de ter fim, posto que o filho do antigo presidente da Assembleia Nacional Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó” se recusa a aceitar a proposta apresentada por Madaleno no dia 19 de Setembro do corrente ano, na qual este último manifesta a pretensão de ficar com 10 dos 13 apartamentos no condomínio Dolce Vita, em virtude de um negócio celebrado há anos e não pago na totalidade, violando o contrato-promessa de compra e venda rubricado entre as partes.

A razão da nega de Cláudio Dias do Santos está associada ao facto de, no dia 3 de Agosto, Emanuel Madaleno, irmão do empresário Álvaro Sobrinho, e mais dois jagunços o terem agredido fisicamente, acompanhados com uma arma de fogo do tipo AKM-47, por alegadamente Cláudio Dias dos Santos fazer cobranças e ter manifestado o interesse de rescindir o contrato que está em incumprimento, o que revoltou Madaleno, explicam as fontes.

Com um processo criminal às suas costas, com o n.º 7652/023-M.P, Emanuel Madaleno corre contra o tempo, tendo, no dia 19 de Setembro, orientado a sua equipa de advogados a fazer chegar a Cláudio Dias do Santos a proposta de ficar com o número de apartamentos equivalente ao dinheiro entregue.

No documento, Emanuel Madaleno também exigia que a resposta à sua proposta fosse dada em prazo célere, visando uma solução urgente que não ultrapassasse tempo superior a 48 horas. A proposta acabou por ser prontamente recusada por Cláudio Dias do Santos, tendo o lesado manifestado que “na minha família é proibido negociar com delinquente”, sugerindo que tudo deve ser resolvido pela via judicial, e não como bem entende Emanuel Madaleno “Jojó”.

Neste momento, Emanuel Madaleno deve mais de 100 milhões de kwanzas ao empresário Cláudio Dias dos Santos No processo n.º 7652/023-M.P, o empresário Emanuel Madaleno é acusado de, em companhia de dois guarda-costas seus, agredir e tentar assassinar, com uma arma de fogo do tipo AKM-47 em riste, Cláudio da Piedade Dias dos Santos.

Os dois seguranças até chegaram a ser detidos em flagrante delito, mas acabaram por desaparecer do Comando Municipal de Talatona, tal como, curiosa mente, o processo-crime. Existem fortes suspeitas de corrupção, conforme apurou o jornal O Crime na altura. O órgão em causa avança que teve acesso, por via do Serviço de Investigação Criminal (SIC), à participação de Cláudio Dias dos Santos, 47 anos de idade, contra o empresário Emanuel Madaleno e os seus seguranças.

Entretanto, no dia seguinte, 4 de Agosto de 2023, Cláudio Dias dos Santos dirigiu-se à Esquadra do Talatona para dar continuidade à sua participação e obter informações, tendo sido informado que o processo e os seguranças detidos teriam sido transferidos para o Comando Municipal da Polícia de Talatona.

CRONOLOGIA DOS FACTOS

Tudo aconteceu quando Cláudio dos Santos, também empresário, se encontrava, no condomínio Dolce Vita, sito no Talatona, em Luanda, onde é proprietário de alguns apartamentos, reunido com um grupo de funcionários e inquilinos. Foi, de acordo com dados disponíveis, surpreendido por Emanuel Madaleno e os seguranças, ambos de dois metros de altura e mais de 100 quilos.

Não se conhecem as razões para a investida do trio, mas foi graças a uma funcionária que, ao tentar sair daquele ambiente, tocou na arma em posse do empresário, permitindo que Cláudio se jogasse contra Madaleno. O filho de Nandó acabaria, entretanto, por ser agredido pelos seguranças, indicam dados da participação criminal.

Cláudio foi “neutralizado e espancado [também] pelo empresário Emanuel a socos, pontapés e cabeçadas”, revela o documento. Depois, Emanuel Madaleno abandonou o espaço, levando a arma, sem que os seguranças se apercebessem da sua retirada, relatou O Crime. A Polícia, alertada pelos cidadãos presentes, cedo apareceu e deteve os seguranças, que não ofereceram qualquer tipo de resistência, acusados de agressões graves e tentativa de homicídio. Deveriam ter sido presentes, no dia seguinte, ao Ministério Público para o primeiro interrogatório judicial, como diz a lei, mas nada disso aconteceu.

Entretanto, no dia seguinte, 4 de Agosto de 2023, Cláudio Dias dos Santos dirigiu-se à Esquadra do Talatona para dar continuidade à sua participação e obter informações, tendo sido informado que o processo e os seguranças detidos teriam sido transferidos para o Comando Municipal da Polícia de Talatona.

Diante disto, Cláudio deslocou-se ao Comando Municipal de Talatona, onde, para o seu espanto e perplexidade, lhe foi informado que o processo teria chegado e sido registado naquela unidade policial sem detidos, ou seja, a referência à existência dos seguranças teria desaparecido dos autos, desconhecendo-se, até hoje, o paradeiro dos acusados, nem em que circunstâncias foram colocados em liberdade.

Os seguranças terão sido soltos de noite, sem que tivessem sido ouvidos pelo Ministério Público, livres, portanto, de qualquer medida processual de natureza cautelar. Pode ter havido um crime de libertação de reclusos. Na exposição que vimos citando, lê-se que Cláudio terá sido informado pela magistrada do Ministério Público junto ao Comando Municipal do Talatona, Sra. Constância, e pelo chefe de Departamento de Instrução do SIC-Talatona, identificado apenas por intendente Pacheco.

Perante tal cenário, Cláudio da Piedade Dias dos Santos exige da Polícia Nacional esclarecimentos sobre o sucedido, para o caso da libertação e o curso do processo. Emanuel Madaleno é dono de dois dos principais semanários angolanos, o económico Expansão e o generalista Novo Jornal. Está prestes a anunciar a abertura de mais dois novos projectos jornalísticos, Rádio Marginal e televisão.

A emissora emite, neste momento, em fase experimental, na frequência 104.1. Em rigor, não se pode dizer que o empresário não interfere junto das redacções do Novo Jornal e do Expansão ou mesmo que os jornalistas das duas publicações não tenham receio de abordar determinados temas e só por isso é que também se lê várias desinformações sobre este caso, isto é, Madaleno está a usar os meios a seu favor para deturpar a veracidade do caso em que é o acusado, ao ponto de nunca ter sido citado pelos meios de que é proprietário. In Luanda Post


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