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Criada plataforma para ajudar vitimas acusadas de “insultar” o Presidente da República


Um grupo de ativistas em Angola anunciou recentemente, em comunicado, a criação da Comissão de Acompanhamento e Mediação de Processos Cívico-Políticos da Sociedade Civil Angolana (CAMP-CPSC Angola) para defender os direitos dos defensores dos direitos humanos e realizar ações de pressão e divulgação.

O propósito da plataforma é realizar ações em defesa de todas as pessoas que têm sido vítimas de perseguição política em Angola, nas quais as autoridades alegam terem "insultado" e "ultrajado" o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço.

Na sua primeira apresentação, o grupo menciona a condenação de quatro ativistas em Angola, nomeadamente Adolfo Campos, Gildo da Silva Moreira (Tanaice Neutro), Hermenegildo André (Gildo das Ruas) e Abraão Pedro Santos (Pensador), que foram condenados a dois anos e cinco meses de prisão efetiva por crimes não comprovados de desobediência e resistência às autoridades.

Os detidos estavam se concentrando para realizar uma marcha contra as restrições de circulação nas principais artérias da cidade de Luanda impostas aos motociclistas pelo governo provincial de Luanda. A condenação foi considerada injustificavelmente pesada para quem tentou pacificamente exercer direitos de reunião e manifestação consagrados na Constituição da República de Angola.

Os ativistas, segundo o CAMP-CPSC, estão sendo submetidos a tratamento injusto e condições desumanas na prisão. O comunicado destaca que essas ações do governo de João Lourenço constituem uma violação Dos Direitos Humanos e critica o silêncio do partido no poder. Também ressalta que as famílias dos ativistas estão sofrendo e que alguns deles foram transferidos para prisões distantes.

O comunicado anuncia a criação da Comissão de Acompanhamento e Mediação de Processos Cívico-Políticos da Sociedade Civil Angolana (CAMP-CPSC Angola) para defender os direitos Dos Defensores Dos direitos humanos e realizar ações de pressão e divulgação.

O comunicado encerra com um apelo à libertação imediata e incondicional dos quatro ativistas e de outros cidadãos que expressaram seu descontentamento com o governo. In Club-k


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