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MINJUD sem dinheiro para enviar selecção de basquetebol em cadeira de rodas aos jogos africanos no Gana


A selecção nacional paraolímpica de basquetebol em cadeira de rodas já não vai participar dos jogos africanos do Gana/2023 por falta de dinheiro, confirmou ao Novo Jornal fonte do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD).

O MINJUD já comunicou qo comité paraolímpico assegurando que não recebeu verbas do Ministério das Finanças (MINFIN) para esta competição, apesar de já ter solicitado, soube ainda o Novo Jornal.

"Infelizmente, não há dinheiro para mandar a selecção para a competição. O MINFIN não disponibilizou dinheiro. Sendo assim vamos dar prioridades a outras modalidades e sectores. Não é que o basquetebol em cadeira de rodas não valha, mas temos outras prioridades", contou ao Novo Jornal uma fonte do MINJUD, sendo a informação igualmente confirmada por fonte do comité paraolímpico.

A selecção nacional de Basquetebol em cadeira de rodas obteve a sua qualificação para esta competição em Abril último, no zonal da África do Sul, e de lá para cá tem vindo a preparar-se para os Jogos Africanos.

O Novo Jornal soube que o prazo para as inscrições das selecções no campeonato termina esta semana e o comité paraolímpico angolano não se pronunciou até agora perante o comité paraolímpico africano.

Entretanto, a selecção nacional treinada por Moniz Marques "Muginga", preparava-se há três meses para os jogos africanos, mas sem apoio logístico do comité paraolímpico angolano.

"É a primeira edição neste formato de jogos paraolímpicos africanos em cadeira de rodas e queríamos muito participar. Participámos no zonal de apuramento na África do Sul para quê? Afinal foi para nada?" questionou um dirigente do comité, que solicitou anonimato e que confirmou a não ida da selecção aos jogos africanos ao Novo Jornal.

Em declarações ao Novo Jornal, a semana passada, Moniz Marques "Muginga", seleccionador nacional, disse que o silêncio do Ministério da Juventude e Desportos frustrou os atletas, que empenhados estavam em participar na competição.

"A não ida da selecção ao Gana vai causou frustração aos atletas, visto que em Angola esse desporto é praticado de forma recreativa, os atletas não são remunerados, e, agora que conquistaram o feito de estarem nos jogos africanos onde podem conseguir alguma coisa, não ir é frustrante, de facto", desabafou o treinador.

Segundo Moniz Marques "Muginga, os atletas trabalharam muito para os jogos, mesmo sem condições. O treinador assegurou que no zonal de apuramento, na África do Sul, em Abril, os atletas angolanos deixaram bons indicadores de poderem conquistar o título africano.

De recordar que a selecção nacional de basquetebol em cadeira de roda qualificou-se pela primeira vez para esta 1.º edição Dos Jogos Africanos. NJ


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