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Nenhum sistema jamais derrotou um povo unido - Raul Diniz


Angola vive um dos seus momentos políticos mais delicados desde 1975, altura em que foi proclamada sob o olhar silencioso de Vladimir Ilitch Lenine, a república popular de Angola. Desde então, o país vive a deriva, sem norte e sem sul. Isso significa afirmar, que somos uma república de pedintes.

Na verdade, se fosse contado ninguém iria acreditar. A oposição, amplamente apoiada pela vontade da sociedade civil pensante e preocupada com os destinos do país, tem nas suas ações exposto várias debilidades da governação e as incontáveis dificuldades que o Povo está a sofrer.

A crise em Angola tem as suas raízes numa profunda natureza política, e igualmente provocada pela incompetência que grassa de modo transversal, até porque no essencial muitos dos detentores das pastas governamentais não tem domínio ou noção do que representam na devida capacidade técnica e científica, para liderar e desenvolver os trabalhos a eles incumbidos.

Embora o MPLA detenha em absoluto o controlo de todas as Instituições, a Comunicação Social, interferência nas decisões da Assembleia Nacional e dos Tribunais Superiores, mas exatamente por falta de contrapesos criou o desmonte desta governação ao longo dos últimos quase 50 anos, ainda assim, o MPLA sabe bem, que nenhum sistema alguma vez derrotou um povo unido.

Ademais, o povo é quem ordena, assim sendo, é percetível que, a robustez da democracia reside na resiliência do povo. Finalmente, num rasgo de prudência e na fiel interpretação dos mais altos interesses do povo martirizado de Angola, e com recurso ao expediente nos marcos da lei, e dentro das avenidas da própria constituição aprovada maioritariamente pelo MPLA.

Neste acto por meio de uma iniciativa da UNITA, a Assembleia Nacional é chamada a discutir e aprovar a destituição do Sr. Presidente. Nesta hora confere ao povo Soberano, fiscalizar por seus próprios instintos o desempenho e compromisso de todos e cada um dos deputados eleitos em nome do povo.

O povo vai assumir o seu papel e ter a capacidade de cobrar a cada deputado, no sentido do seu voto nessa cessão de impeachment do Presidente. O povo sabe quem são os seus representantes e vai exigir deles uma postura patriótica, para a segurança futura de todo o povo, e para o desenvolvimento e progresso de Angola.

A sabedoria popular é ancestral e recomenda aos que se sentem puros Angolanos a clareza para no longo prazo transmitirem a tranquilidade moral e a estabilidade emocional de cada membro Das Suas respetivas famílias. A responsabilidade é individual, mas as consequências são coletivas e com repercussão de longo prazo no futuro de todos os Angolanos.

Aqui a militância não garante a paz interior de cada deputado. A consciência vai pesar e atrapalhar a saúde mental se se agarrarem as vantagens e as mordomias e a obediência do sentido de voto. O povo sabe que os Deputados não irão arriscar desprezar o seu bom nome nem por em causa a paz e bem-estar das suas famílias.

Angola acordou e clama pela a conclusão de um desfecho histórico, para o prestígio e a harmonia do país em África e no mundo. O chamamento é mais forte do que qualquer retaliação. De resto seria ingénuo pensar diferente, pois está fora do controle do povo.

O silêncio é poderoso e se os deputados forem visados negativamente pelo povo, devido a falta de lealdade com o povo que o elegeu, muitos não terão condições futuras para o tão desejado sucesso familiar, nas carreiras políticas e sobretudo paz de espírito. Quem procura acha.

O povo súplica a favor de um momento de reflexão e todo e qualquer esforço para proteger todos os filhos de Angola. No actual contexto do mundo multipolar, Angola com a união de esforços dos Angolanos e boas e inclusivas práticas, o país vai sim ter oportunidade de ser uma potência regional, olhando para a sua diversidade e as potencialidades das suas riquezas. Os desafios são enormes, esses detratores e bajuladores não têm caminho. Angola é maior e é para todos.

Estamos juntos


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