Colegas com os quais trabalhou por anos na emissora local manifestaram-se profundamente consternados com a morte e recordaram alguns momentos vividos com o malogrado, dentro e fora da redacção.

A actual directora da Rádio/Soyo, São Arriaga, destacou a habilidade de cronista do malogrado. “Era um jornalista versátil e o único cronista que tínhamos”, disse.

Para Elma dos Anjos, o jornalista foi, enquanto esteve no activo, o “decano” da emissora local, de quem todos recebiam ensinamentos e “bebiam” da experiência profissional.

Num comunicado de imprensa, a delegação regional do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) no Soyo lamentou a morte de António Cuquila Júnior, que, no auge da carreira, evidenciou um elevado nível de profissionalismo e competência.

“Neste momento de dor e consternação, só resta pedir a Deus que dê paz à sua alma e conforto à família, para que possa enfrentar esta imensurável dor com serenidade”, lê-se no documento, onde o SJA agradece o contributo prestado por António Cuquila Júnior para o engrandecimento da classe jornalística, augurando que as novas gerações possam seguir o seu exemplo profissional e a abnegação ao trabalho.

António Cuquila Júnior ingressou nos quadros da RNA a 1 de Dezembro de 1981, tendo, antes, passado pela direcção do Jornal de Angola, na província de Benguela. JA