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Apenas 2 bancos têm acções na bolsa e 12 empresas preparam-se


Na Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) apenas duas empresas tem o capital disperso no mercado de bolsa de acções, nomeadamente, o BAI e o Caixa Angola que, ainda assim, valem apenas 1,56% das negociações em bolsa
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A decisão de abertura do capital em Bolsa dos dois bancos, veio do Estado no âmbito do Programa de Privatizações - PROPRIV, o que pressupõe que nenhuma empresa privada disponibilizou acções na BODIVA.

O BAI foi a primeira empresa, pós-independência, a alterar os seus estatutos para sociedade aberta, iniciando o processo de Oferta Pública de Venda (OPV), que culminou com a admissão à negociação das acções do BAI, no dia 9 de Junho de 2022, tornando-se assim na primeira empresa cotada em bolsa, o que para Luís Lélis, PCA do BAI, foi um processo complexo e desafiante que começou há seis anos. "Na realidade, começaram as primeiras discussões em 2016, que eram, nomeadamente, o engajamento dos accionistas iniciais, o envolvimento das equipas e a tentativa de ter um alinhamento inicial. Começámos em Agosto de 2019 quando foi divulgado o PROPRIV. Foi uma autêntica montanha-russa emocional, com idas e voltas, e muitos pedidos de desculpas", disse.

Já o Caixa Angola (CA) foi a segunda empresa a entrar para a bolsa angolana, a 5 de Setembro do ano passado, na sequência da saída da Sonangol do capital social do banco. A petrolífera alienou a participação de 25% que tinha no banco.

Para Plácido Pires, PCE do CA, a instituição bancária não teve muitas complicações, uma vez que o Caixa Angola que pertence ao banco português Caixa Geral de Depósitos, que é uma empresa estatal e não está cotada, cumpre com todas regras em Portugal das Empresas cotadas, e também com a regulação europeia, sendo que esse cumprimento estende-se à filial angolana.

"Nós em termos de compliance e reports tínhamos já uma exigência acrescida em relação à exigência específica do mercado angolano", afirmou.

Doze empresas vão a caminho

Depois da privatização em bolsa de parte do capital do BAI e do Caixa Angola, preparam-se outras operações de abertura do capital de bancos importantes no mercado de capitais. Prevê-se também que alguns bancos privados possam entrar na bolsa de valores a curto e médio prazo. A caminho para aquecer o mercado de acções está a entrada de 12 grandes empresas nacionais, numa trajectória a percorrer até 2027, dentro e fora do PROPRIV. Do sector privado, pela modalidade de Oferta Pública Inicial (OPI), a Omatapalo, que actua no sector da construção civil, o banco Millennium Atlântico, e as petrolíferas ACREP e Etu energias (ex-Somoil).

Aguardam-se também as empresas do sector petrolífero a Sonangol e a sua participada Sonamet Industrials, especializada no fabrico de estruturas para produção de petróleo. Do sector financeiro vão as participações do Estado no BFA (indirecta), na BODIVA, e na ENSA Seguros. No sector das telecomunicações e tecnologias de informação estão programadas duas empresas, no caso a líder do sector, a Unitel, e a TV Cabo Angola. A fechar a lista das empresas a caminho da bolsa está a líder no sector dos diamantes, a estatal Endiama. Expansão


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