Iniciei a ajuda aos Gatinhos do cemitério no final de 2008.
Em 2009, o vovô, então chamado de gatinho da árvore, apareceu no blog pela primeira vez. Já era adulto e passava muito tempo camuflado.
Sempre foi temperamental, ficava muito bravo nas poucas vezes que saiu do único lar que conheceu.
Em 2010:
Em 2020, ele precisou ser internado, Estava cambaleando, com sangue na urina e problema na boca.
Fez extração de dente e limpeza, também foi limpo o conduto auditivo que estava com muita secreção. Foi quando passei a chamá-lo de vovô, pois era um dos gatinhos mais velhos da colônia.
Em 2021, internado novamente para tirar uma bolinha do olho, um hemangiossarcoma. Muito estressado na clínica, sempre tentamos manter internado pelo menor tempo possível.
Este ano, depois de emagrecer muito, passou mais alguns dias na clínica. Com um pouco de anemia e isóspora, voltou ao cemitério e fez o tratamento lá mesmo, porque ficar confinado fazia muito mal a ele.
No último sábado, estive no cemitério com dois amigos dos gatinhos que vieram visitá-los. Demorei muito para encontrar o vovô, comentei que estava preocupada dele não aparecer, ele sempre vinha comer sachê.
Quando finalmente o encontrei, fiquei um tempo com ele. Tão magrinho, tão amoroso.
Devia ter imaginado que era nossa despedida.
Espero ter acertado ao permitir que você passasse seus últimos dias na colônia, onde estava sempre dando cabeçada nos outros gatinhos, roçando na nossa perna e ameaçando morder quem tentava te pegar no colo 😅
Com, pelo menos, 15 anos de idade e felv +, quero crer que alguma diferença fizemos na sua vidinha, ainda que não tenha te dado um lar.
Seja feliz, meu menino, por toda a eternidade. Sentirei sua falta 💔