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D.B.Cooper: Morre principal suspeito de um dos crimes mais misteriosos da história

 No dia 8 de janeiro de 2021, morreu Sheridan Peterson, um dos principais suspeitos apontados pelo FBI de ser Dan B. Cooper, nome dado ao autor de um sequestro nunca solucionado, o primeiro caso do gênero na história dos EUA.


Os federais nunca foram capazes de prender Peterson, veterano de guerra e ex-funcionário da empresa Boeing. Após mais de quatro décadas - mais especificamente 45 anos - de investigações, o caso arquivado pelos responsáveis pela investigação no ano de 2016. 

As investigações envolveram por volta de 1000 suspeitos, que foram diminuindo conforme o processo avançava.

Existem diversas especulações e poucos fatos acerca do ocorrido, e agora com a morte de Sheridan Peterson, caso ele tivesse realmente alguma ligação com o caso (é válido ressaltar que ele era apenas suspeito), provavelmente esse segredo tenha sido enterrado junto com ele.

Peterson morreu por causas que ainda são desconhecidas, ele tinha 94 anos em sua terra natal, Califórnia. Relembremos o caso de D.B. Cooper, que continua sendo um mistério.

O MISTERIOSO CASO DE D.B. COOPER 


Esses são os retratos falados mais populares de D.B. Cooper, de autoria do FBI.

Exatamente em 1971, em 24 de novembro, um sujeito vestido de terno e gravata comprou com dinheiro vivo uma passagem de Portland até Seattle, através da Northwest Orient Airlines.

O homem, naquela ocasião, usava o nome (ou pseudônimo) D.B. Cooper, que estava escrito em seu assento, enumerado como 18C. 

Durante a viagem sabe-se que ele entregou um bilhete após pedir um bourbon e uma 7-Up a uma das aeromoças.

O bilhete avisava que havia uma bomba na mala que estava com ele, e para provar a veracidade do bilhete, D.B. Cooper abriu a mala exibindo uma fiação que certamente parecia ser parte de um explosivo (ou mais).

Após receber o aviso, a aeromoça se dirigiu rapidamente ao comandante do voo levando consigo algumas exigências do estranho sujeito: quatro paraquedas e uma quantia de 200 mil dólares em notas de 20.

Como foi cumprido o que D.B. Cooper pediu, o homem permitiu que o voo 305 Northwest Orient aterrissasse em seu destino, Seattle, liberando os passageiros presentes na aeronave - 36 pessoas - em troca do dinheiro em mãos.

Após isso instruiu ao comandante a traçar uma rota em diração a Cidade do México, voando sempre abaixo de 10.000 pés de altitude (cerca de 3.000) metros. 

Fatos esses que só tornam o caso mais estranho, gerando especulações acerca da exatidão de seus pedidos, o que, de certo modo, demonstra que tudo foi planejado com antecedência por D.B. Cooper.

O último fato existente sobre ele é que o mesmo saltou com o dinheiro de paraquedas em uma zona florestal entre Reno e Seattle. Os investigadores encarregados do caso nunca o encontraram - vivo ou morto - nem conseguiram desvendar a sua verdadeira identidade. 

Pelo enigma que permeou o acontecido na época, esse acabou se tornando inspiração para produção de obras como documentários, filmes, livros e até mesmo músicas


ALGUMAS DÉCADAS DEPOIS


O FBI colheu um depoimento do suspeito - Sheridan Peterson - na época com 77 anos. Ele era um ex-marinheiro obcecado por paraquedismo, havia servido na Segunda Guerra Mundial e chegou a trabalhar como técnico da Boeing.

Algumas testemunhas afirmaram que D.B. Cooper tinha, aparentemente, por volta de 35 a 45 anos, em 1971 quando o crime ocorreu Peterson tinha 44 anos. 

Dois federais o interrogaram e colheram uma amostra de seu DNA, essa que o FBI jamais levou a público, apesar de ter eliminado publicamente os outros suspeitos do caso por conta dos resultados desses exames.

Por alguma razão, a agência acredita que D.B. Cooper, independente de quem fosse, morreu na noite do assalto, após saltar de paraquedas da aeronave.

Eric Ulis, empresário da Phoenix, investigou o caso por conta própria durante anos de pesquisas, que culminaram na publicação de seu livro DB Cooper: The Definitive Investigation of Sheridan Peterson, na obra ele afirma estar "98% seguro" de que Peterson era, de fato, o misterioso sequestrador.


Peterson - em 2007 - escreveu em uma revista publicada pela Associação Nacional de Paraquedismo:

"Na verdade, o FBI tinha boas razões para suspeitar de mim. Amigos e outras pessoas vinculadas a mim estavam de acordo em que sem dúvida eu era D.B. Cooper. Havia muitas circunstâncias envolvidas para que fosse só uma coincidência", desabafou.

Outro fato relevante era a aparência de Sheridan Peterson, semelhante aos retratos-falados de D.B. Cooper feitos com base nos relatos das testemunhas do voo. 

Apesar de todas as suspeitas, isso não impediu Peterson de ter uma vida pública onde lutou por causas que julgava serem justas. 

Nos anos 60 ele foi um ativista dos direitos civis, antes de mudar-se para o Sudeste Asiático a fim de ajudar os refugiados na Guerra do Vietnã. Em 1989 protestou contra o massacre da praça Tiananmen, em Pequim.

E no início desse ano de 2021 - em 8 de janeiro - Sheridan Peterson veio a falecer.


Referências: El Pais | Legacy



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