Assim que uma mulher descobre estar grávida, faz uma consulta com seu médico que lhe informa sobre uma série de transformações que devem ser feitas em seu comportamento e rotina para a segurança da gestação.
Entre os cuidados estão inúmeras restrições alimentares como:
não ingerir carnes cruas (mesmo as de peixe) por risco de toxoplasmose; não ingerir saladas fora de casa pelo mesmo motivo; reduzir a cafeína, controlar o aumento de peso (para evitar diabetes), etc.
O que não se ouve falar nos consultórios médicos é em relação à hortelã. Esta erva milagrosa em males estomacais pode ser muito prejudicial ao seu bebê. Está listada numa tabela do SUS publicada no site da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro. Nesta tabela diz: provoca má formação no recém-nascido. Mas numa tabela semelhante em um site médico o que diz é teratogenicidade, um termo usado para substâncias que provocam má formação. Isso pode não só provocar um bebê mal formado, mas também inviabilizar sua gestação.
Canela e cavalinha são outras substâncias listadas como provocadoras da má formação. Já babosa, arnica, catuaba, sene, guaco, noz moscada, quebra-pedra, romã e cáscara sagrada estão entre as abortivas.
Há que se ter muito cuidado com a alimentação na gestação, não só por uma questão de controle do peso, mas principalmente para evitar qualquer alimento que possa prejudicar o futuro bebê. Como os medicamentos são proibidos, as mulheres tendem a se apoiar nas curas alimentícias. Como hortelã auxilia nos enjôos matinais, muito comuns no primeiro trimestre, é fácil encontrarmos essa equivocada indicação em sites de apoio à gravidez.
Informe-se bem e consulte sempre seu médico. Só assim poderá garantir uma gestação feliz e saudável.