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XEQUE-MATE




As estrelas me proporcionaram algo que para muitos é uma maldição, mas para mim é um dom, uma bênção.
               
Eu enxergo a escuridão por detrás dos comportamentos supostamente amigáveis, das palavras bajuladoras, da santidade pretensamente exposta.

O lado sombrio se destaca e se abre para minha aptidão inata, só depois analiso a luz e avalio se um compensa o outro.

Você certamente pensa ser fácil envolver-me e conquistar a minha confiança, não se engane! Reconheço, uma a uma, as suas máscaras. Afinal, já reinei soberana em palácios e templos da ilusão.
               
Não me julgue pelo modo extrovertido e sorridente, assim atuo como forma de honrar alegremente a valiosa oportunidade da Vida. Porém, sei bem que nem tudo que reluz é ouro. Há tantos falsos diamantes...

Dentro de mim, luz e sombra se unem à sabedoria ancestral. Meu conhecimento, minhas habilidades vão além da minha idade e atual experiência.

Sei muito mais do que declaro.

Tenho plena consciência de quem sou, dos meus desejos e dos caminhos que escolhi trilhar.

Sabedoria não se compra através de rituais de devoção e meras doações. A Sabedoria é forjada, paulatinamente, na brasa impiedosa das quedas, falhas, frustrações e grandes enganos sofridos.

Então, não desperdice seu tempo. Não procure convencer-me de suas verdades, não pense que a real intenção, maquiada de amabilidade superficial, passa despercebida. E lhe dou, sinceramente, um conselho: não ouse sequer pensar em interferir em meu caminho. Atenha-se a seu mundinho santo e me esqueça, por favor.

Senhora sou de meu destino e – “savoir par couer” – já conheço de cor aquilo que você acredita poder ensinar-me.

Minha visão interior antecipa cada movimento seu.

Xeque-mate!

Diga-me, como é estar fora do próprio jogo?

Poucos são os que compartilham de minha intimidade. Não me dou a conhecer assim tão fácil.

Tudo na vida tem um preço... e o meu é alto. E você não pertence à categoria dos que têm condições de pagar para ver.

Águas rasas não me seduzem, a minha atração está fixada na profundidade que gera o poder que movimenta as grandes marés.

Porém, aqui lhe deixo uma pequena amostra, um rápido vislumbre de minha essência. Atente aos seguintes versos extraídos de “Carta de Amor”, da Diva das divas, Maria Bethânia:

                “Não misturo, não me dobro (...)
                Minha fome é matéria que você não alcança...”


Íris




E para quem não conhece, aqui está o meu atual mantra: "Carta de Amor":




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