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“Tá ruim, mas não consigo terminar”: como a Psicanálise lida com essa demanda?

Você tem se sentido há muito tempo insatisfeito com seu relacionamento, mas mesmo assim não consegue terminar?

Você e seu parceiro ou parceira brigam com frequência e a ideia de se separar não sai da sua cabeça?

A insatisfação nos relacionamentos amorosos é uma das principais razões que levam pessoas a buscarem a ajuda de um psicanalista.

Em geral, os pacientes que padecem desse problema chegam proferindo um rosário de reclamações a respeito dos seus parceiros ou parceiras.

“Ele nunca me dá atenção!”.

“Ela implica com tudo o que eu faço!”.

“Ele só me responde com patadas!”.

Essas são algumas das queixas típicas que aparecem nesses casos.

Uma pessoa ingênua (ou insensível) pode olhar para essa situação e dizer: “Mas se está tão ruim, por que eles não se separam logo?”.

Eis a questão!

O paciente procura análise justamente porque, apesar de não estar satisfeito, simplesmente não consegue colocar um ponto final na relação.

Do ponto de vista psicanalítico, qual é o manejo clínico nesses casos?

Diferentemente do que acontece em outras formas de terapia, na Psicanálise nós não ajudaremos o paciente a desenvolver estratégias para conseguir sair da relação.

— Uai, Lucas, por que não? Não é isso o que ele está pedindo?

Sim, mas quem disse que na Psicanálise a gente fornece ao paciente o que ele está conscientemente demandando?

O psicanalista oferece o que o seu paciente verdadeiramente PRECISA.

E do que precisa alguém que não está conseguindo sair de um relacionamento insatisfatório?

Ora, precisa, acima de tudo, sair da posição de vítima do jeito de ser do outro e refletir sobre as FUNÇÕES INCONSCIENTES que aquela parceria exerce para ele.

Ou seja, o paciente precisa analisar o papel SINTOMÁTICO daquela relação em sua vida.

Se ninguém está obrigando o sujeito a ficar com a pessoa que o deixa tão frustrado, a pergunta é: “Por que, então, ele continua ESCOLHENDO permanecer com ela?”.

Portanto, o manejo clínico nesses casos consiste em estimular o paciente a descobrir quais são as PENDÊNCIAS da sua história de vida que estão sendo “resolvidas” por meio do relacionamento insatisfatório.


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