Quase um ano após o assassinato de Marielle, foram presos dois milicianos que a mataram. O ESTADÃO assim noticiou as prisões: “Caso Marielle tem 2 presos e polícia busca mandante”. Na notícia, o jornal revelou: “Dois dias antes de a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomves completar um ano, a Polícia Civil prendeu ontem [12/3] dois acusados de participação direta no crime: o PM reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Élcio Viera Queiroz, de 46. Lessa teria sido o autor dos disparos. Queiroz teria dirigido o carro que levava o assassino. Ainda não se definiram possíveis mandantes e a motivação. (...) “Essas questões serão respondidas na segunda fase (da investigação)”, afirmou o delegado Giniton Lages. Ele limitou-se a dizer que “foi um crime de ÓDIO, COM MOTIVAÇÃO TORPE”. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, diz esperar que as prisões sejam passo para elucidação da morte de Marielle”. Será? A CONFERIR!.

Na época do assassinato escrevi um artigo, sob o título: “Marielle: De defensora Dos Direitos Humanos a heroína nacional”. Eis alguns trechos do texto: “A vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), de 38 anos (sic), eleita com 46.502 votos, foi executada no dia 15 de março [2018]. Ela era defensora dos direitos humanos. Após sua execução tornou-se heroína nacional: muitas pessoas se manifestam sobre sua morte. (...) A jornalista Eliane Cantanhêde escreveu no ESTADÃO: “Os assassinos de Marielle e de Anderson despertaram a ira, a indignação e a revolta de toda a sociedade brasileira [multidões se reuniram em protesto)”. Liz Throssel, porta voz da ONU PARA DIREITOS HUMANOS, disse: “Marielle foi reconhecida defensora dos Direitos Humanos. Atuava contra a violência policial e pelos direito das mulheres e das pessoas afrodescendentes, principalmente nas áreas pobres”. O prefeito [hoje governador] de São Paulo, João Dória (PSDB), também se manifestou: “Lamentável, um crime de uma covardia absoluta (sic). Não acredito que nós possamos ter democracia com violência”. A deputada federal Luiza Erundina (PSOL), declarou: “Cada um de nós, sobretudo as mulheres, nos sentimos morrendo um pouco”. Luís Roberto Barroso, Ministro do Supremo Tribunal Federal, disse: “Não há palavras para reagir à altura ao assassinato da vereador Marielle Franco”. Outras autoridades também se manifestaram, mas fico nessas.

Agora vamos ver se descobrirão os mandantes e os punirão com o rigor da Lei.. A VER!

JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE é jornalista em Mogi Guaçu

.