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Parcialidade e improbidade gritantes: situação de Moro é desesperadora

A CANDIDATURA LULA JOGOU NA CONTRADIÇÃO TODO O JUDICIARIO

O que aconteceu no ultimo domingo,já se transformou num fato historico, envolvendo e abalando um dos Poderes da Republica. Sem falar que acentuou a repercussão internacional sobre o caso. E o que ocorreu do meio dia ás 8 da noite,alem da evidente contradição, do tumulto, da estabanada participação de personagens inadequados, é consequencia de duas realidades. Inaceitaveis para alguns poderosos contrariados.

1- A constatação pelas pesquisas mais diversas, de que, candidato, o ex-presidente voltaria ao poder, seria novamente presidente. Pode se dizer que Lula hoje divide o país, arredondando, 50% a favor dele, 50% contra. ( Fora da politica, quem divide o país, na mesma proporção, é o Neymar). Tramaram então o que eu venho chamando ha meses, de conspiração perseguição judiciaria.

2- A decisão da Segunda Turma do STF, tambem acelerou os fatos do ultimo domingo. Os ministros libertaram varios personagens, inclusive José Dirceu, para avaliar se as condenações respeitavam os limites constitucionais. Era o penultimo dia antes do recesso, o proximo caso a ser examinado seria o de Lula, incluindo sua prisão. Ele seria libertado, mesmo que provisoriamente, sairia da prisão, entraria na campanha eleitoral. Constatado o fato, o ministro Fachin, relator permanente da Lava-Jato e membro da Segunda Turma, tomou providencias que não condizem com seu perfil. Pediu vista e recorreu para o plenario. Com isso, o exame foi jogado para o fim do recesso, só pode voltar no primeiro dia de agosto.

A defesa do ex-presidente não quis esperar tanto tempo, e desfechou o contra golpe. 

Conforme informei com exclusividade, os presidentes dos tribunais, são plantonistas natos. Do TRF4, é o desembargador Thompson Flores. Querendo gozar o recesso, credenciou o desembargador Rogerio Favreto, como Plantonista Designado. Portanto ele representava o presidente, mandou soltar o Lula, assinou o alvará de soltura, enviou para a PF, com a recomendação, IMEDIATAMENTE.

Começou então a pressão intimidação para que a policia não libertasse Lula. Se Favreto tinha competencia para praticar o ato que praticou, só depois se comprovaria. 

Mas determinar à policia que desobedecesse uma ordem superior, isso é inedito. O primeiro a entrar no circuito estouvadamente, foi o juiz Sergio Moro. Vai responder perante o CNJ ( Conselho Nacional de Justiça ) pelas irregularidades praticadas. São varias, todas graves.

1- Juiz não recorre, isso é função e obrigação do Ministerio Publico.
2- Estava de ferias, juiz em ferias, assiste, não participa.
3- Criticou o desembargador Federal, que está acima dele, e sem poder, anulou o ato do desembargador federal.
4- Favreto, confirmou pela segunda vez a libertação, intimou a PF a solta-lo. Recebeu a noticia de que o edificio da PF estava fechado e todo apagado, já era noite. Mas sua determinação de libertação,
continuava valendo.
5- O presidente Thompson Flores, que podia decidir, ficou constrangido e envergonhado, mandou procurar o relator do processo, Gebran Neto. Encontrado, determinou que "Lula continuasse preso".
6- O desembargador Favreto, como plantonista designado pelo presidente, na terceira vez, mandou soltar Lula, que assistia a tudo pela televisão.
7- Sua determinação mandando soltar Lula, continuava valendo, mas descumprida.
8- Finalmente, depois de 8 horas do país assistindo a tudo,assombrado com a degradação do judiciario, Thompson Flores resolveu decidir e encerrar a questão, pelo menos no domingo.
9-Thompson Flores desautorizou o plantonista designado por ele, e portanto o representava, e manteve Lula preso. Quer dizer, não votava contra o Lula e sim contra ele mesmo.

Sepulveda Pertence, advogado de Lula, condição circunstancial e eventual, tem no curriculo, citações mais importantes e permanentes. Foi ministro do STF e seu presidente, respeitadissimo, sempre citado como referencia. Declarou publicamente: "Durante 21 anos circulei no judiciario, inclusive presidindo o mais alto tribunal do país. Mas estou assombrado, nunca assisti nada parecido".

PS - A situação do juiz Moro é desesperadora. O CNJ tem que agir. Pode até reexaminar e anular sentenças assinadas por ele. Sua parcialidade e improbidade no merito, é gritante. Profissionalmente indefensavel.

HÉLIO FERNANDES

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