A vida de mãe é corrida. Falta tempo até pra tomar um belo longo banho imagina pra escrever no blog!
Mas consegui reunir algumas observações deste novo mundo pra mim, da maternidade na Itália.
Acompanhe!
Mas consegui reunir algumas observações deste novo mundo pra mim, da maternidade na Itália.
Acompanhe!
1 - Aqui na Itália dar banho no bebê, após o nascimento, só depois que cai o umbigo;
2 - A maioria das farmácias só aplica brinquinho na bebê após 1 ano, mas é muito comum as mães escolherem não furar as orelhinhas das filhas, deixá-las escolher quando tiverem idade suficiente (e o assunto é bem polêmico, algumas creches recomendam não mandar crianças com brincos);
3 - A TV aberta italiana tem 8 canais de 24 horas de conteúdo infanto-juvenil (sendo quase na totalidade, desenhos animados);
4 - Na TV aberta italiana tem também desenhos animados em inglês;
5 - Mães que pariram ou vão parir em 2017 ganham do governo 800 Euros (bonus mamma), independentemente da renda familiar;
6 - As mamães de baixa renda também recebem o "assegno familiare" comunale (cheque familiar) no valor de 1694,45 Euros, somente se tem renda familiar de no máximo 16944,50 Euros;
7 - Como benefício, famílias com filhos menores de 3 anos recebem ainda o bônus bebê de 80 Euros ao mês (renda familiar até 25 mil) ou 160 euros/mês (renda até 7 mil Euros), neste último caso também tem direito à carta acquisti (40 euros ao mês);
8 - Cerca 85% das mães amamentam seus filhos até 9 meses em média (infelizmente ainda existe as que escolhem não amamentar, coisa que acho absurdo, mas quem sou eu pra julgar?!);
9 - Criança de colo não é motivo para se "cortar fila", na Itália;
10 - Já grávidas ganham a vez na fila, porém, não existe uma lei que regulamenta a questão, tudo acontece pelo famoso e útil "bom senso";
11 - A média de idade das mulheres no nascimento do primeiro filho na Itália é de 31 anos;
12 - Todo bebê e criança tem direito a um pediatra familiar, gratuitamente;
13 - Saúde pública é de qualidade (quase sempre e em toda a Itália) e totalmente gratuita para famílias de baixa renda (no que se refere a exames e tudo o mais), o parto é gratuito para TODAS independentemente se natural ou cesárea (leia também: Gastos com exames na gravidez...)
14 - A taxa de natalidade aqui é negativa, ou seja, o número de mortes é maior do que o de nascimentos;
15 - O aborto é legalizado até os 3 meses de gestação e com gravidez mais avançada no caso de diagnóstico de má formação, falhas genéticas entre outros casos (leia também: Gravidez e aborto na Itália);
16 - A prioridade é o parto natural, cesárea só em caso de emergência ou complicações durante a gravidez (leia também: Meu parto natural na Itália e O parto na Itália: priorização do parto natural);
17 - Inscrição para creche pública (asilo nido) acontece uma vez por ano, se a mamãe perder e precisar depois colocar em uma, terá que enfrentar uma particular e arcar com a soma de 400/500 Euros em média por mês;
18 - As vacinas começam a ser dadas no 3º mês do bebê. A lista de vacinas obrigatórias aumentam a cada ano e são exigência para ingresso nas escolas. A questão da vacinação também é um assunto polêmico por aqui;
19 - Para as mães trabalhadoras, o governo dá um bônus de 1000 Euros/anuo para ajudar pagar a creche;
20 - Porém, ser uma mãe que trabalha fora aqui é uma luta árdua, principalmente pelos horários não flexíveis das creches e escolas, crianças doentes que têm que ficar obrigatoriamente em casa, a coisa ainda é pior para as mães que não tem parentes para "dar uma mão". Mas, vamos à luta!!
Ainda tenho muito a observar no mundo das mamães da Itália.
Continuem acompanhando!
Baci a tutti!
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