Sinopse:
"Zaralha – abri minha pasta apresenta com muito humor uma série de poemas de Letícia Novaes, em conjunto com um material riquíssimo de sua infância, o que reforça ainda mais a essência lúdica da obra. De fotografias fofas e hilárias do álbum de família a versos inéditos, passando por trabalhinhos de escola, brincadeiras de bar e desenhos criados no Paintbrush, o livro revela com lirismo e irreverência a personalidade apaixonante de sua autora, além de retratar de forma espetacular como era ser criança nos anos 1980.
Com orelha assinada por Bruna Beber e um projeto gráfico caprichado – que traz de volta a memória da pastinha escolar – a publicação foi financiada por mais de 400 fãs e admiradores do trabalho de Letícia, no terceiro crowdfunding bem-sucedido da Guarda-Chuva".
Sobre a autora:
"Letícia Novaes nasceu dia 5 de janeiro de 1982. É escritora e atriz, além de cantora e compositora da banda Letuce. Zaralha é seu primeiro livro".
Minha opinião:
Zaralha é uma bagunça organizada. Como realmente abrir a pasta da autora e se deparar com lembranças, pensamentos, textos de forma aleatória com sentido. Esse livro tem de tudo um pouco.
Tem poesia. Umas muito inusitadas, como forca:
"ideia de uma boa palavra para forca.
também recomendo MONSTRO
(as 4 consoantes juntas piram
qualquer um),
AGULHA, FLUXO E XERIFE."
Nunca tinha pensando nisso, 4 consoantes juntas piram qualquer um num jogo de forca.
Tem horóscopo macabro.
Tem um capítulo à parte com lembranças da escola.
Tem fotos.
Tem legenda para fotos antigas de mulheres que desconhecemos.
Resumindo, tem de tudo um pouco nesse livro.
Isso o torna tão fascinante. Não é uma coisa só. É uma bagunça, mas organizada.
Zaralha foi um livro produzido pela editora Guarda-Chuva por meio de uma campanha de financiamento coletivo.