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Musicais que gosto (parte 1)

Hoje vou listar filmes musicais que eu curto.

Já vou fazer roleta da inimizade e dizer que Grease e O mágico de Oz definitivamente não estão na lista de musicais que eu curto. Mals aê.

(Sério, alguém me explica o que tem demais em Grease?)

Se você quiser atribuir alguma utilidade ao post (dizem que as pessoas gostam de coisas úteis), pense que é uma lista para aquele dia de tédio e de indecisão no qual você não consegue escolher algo para assistir. Só vir aqui e escolher um.

Os filmes não estão em ordem de preferência.

Sim, essa é a primeira parte e vai ter uma segunda. Por motivos de tenho tantos musicais no meu coração que um post não é o suficiente para todos.


1) Chicago



Roxie Hart (Renée Zellweger) sonha em ser famosa. Mas tudo dá errado quando ela mata o amante que a enganou e vai presa. Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) é uma famosa dançarina que acaba presa após matar a irmã e o marido, que estavam tendo um caso. A prisão acaba, inesperadamente, trazendo fama para as duas. Defendidas pelo advogado interesseiro Billy Flynn (Richard Gere), as duas iniciam uma disputa pelo lugar de maior evidência na mídia.

Há muitos motivos para assistir (e amar) Chicago. As músicas são ótimas assim como os números de dança. Se você é do tipo que não curte cantoria sem motivo, todos os números servem para continuar a história.

O elenco é maravilhoso. Tem Renée Zellwegger, Catherine Zeta-Jones (que sapateia, dança, canta e o escambal), Richard Gere (em um dos únicos papeis dele que eu curto), Queen Latifah, John C. Reilly e Christine Baranski (que, vamo combinar, tá em tudo quanto é musical).

E ainda tem críticas ao sistema penitenciário e ao mundo de aparência das celebridades.

Ah, o final (leve spoiler) tem uma vibe minas juntas são mais fortes, resultando em Nowadays.

Depois de tudo isso, só resta dizer: assista.

Difícil eleger uma música favorita nesse filme porque todas são muito boas. Mas vou ficar com Cell Block Tango.




2) Cabaret



Sally Bowles (Liza Minelli) - já falei dela aqui - é uma jovem sonhadora que canta no cabaré Kit Kat enquanto tenta oportunidade de ser atriz. Ela conhece Brian Roberts (Michael York), um escritor inglês recém-chegado a Berlim, e juntos eles embarcam em altas aventuras. Ainda mais quando surge o amigo rico, Maximillian von Heune (Helmut Griem).

Um motivo para assistir Cabaret: Liza Minelli.

Outro motivo para assistir: Joel Grey. Ele arrasa como um tipo de mestre de cerimônias do cabaré. Só pra ter uma noção, tem a música Money.

Cabaret desafiou a sociedade dos anos 70 ao trazer uma personagem livre e dona de si, dois personagens bissexuais (Brian e Max), personagens travestis, entre outros aspectos que não lembro agora. 

Minha música favorita é a música tema Cabaret.





3) O fantasma da ópera


Christine Daae (Emmy Rossum) tem a oportunidade de cantar no papel principal de uma ópera após a cantora principal do teatro, La Carlotta (Minnie Driver), se demitir no dia da apresentação. Raul (Patrick Wilson), visconde de Chagny e amigo de infância de Christine, a reencontra no dia da estreia da ópera e rola um clima. Apesar do sucesso de Christine ao cantar na peça, coisas estranhas acontecem no teatro e são atribuídas ao tutor da moça: o Fantasma da Ópera.

Basicamente, inicia um triângulo amoroso entre Christine, Raul (o estereótipo do príncipe encantado) e o Fantasma. Ao mesmo tempo, La Carlotta quer o papel principal de volta contrariando as exigências do Fantasma. Altas tretas.

Esse musical tem um lugar especial no meu coração, pois foi o filme que me fez ser a apaixonada pelo gênero que sou. Assisti tanto na adolescência que quase sabia as falas de cor. Também tinha um medinho do Fantasma e pode ser que, medrosa como sou, tenha passado algumas noites acordada.

O Fantasma da Ópera é um musical estilo clássico, com personagens que cantam seus sentimentos sem motivo aparente, alguma ostentação e situações simplificadas que não são muito verossímeis fora desse universo. Eu curto.

Só me irrita um pouco a maneira como as pessoas veem a relação do Fantasma com Christine. Tem gente que fica "ai que fofo, ele não consegue compor sem ela". Migas, ele é obcecado por ela e aqui rola uma relação doentia. Então não vamos romancear relacionamento abusivo, né, amores? Assistir problematizando é sempre bacana.

Também queria compartilhar algumas curiosidades. Emmy Rossum tinha 16 anos (idade de Christine na história) quando fez esse filme. Sempre fico "what?!" quando lembro. Eles construíram o teatro que aparece no filme porque Andrew Lloyd Weber considerava o teatro como um personagem. Na cena em que o lustre cai e tudo pega fogo, o lustre realmente caiu e tudo pegou fogo. O diretor queria realismo e tals. 

Minha música favorita é Past the point of no return.




4) Moulin Rouge



O filme conta a história de amor de Satine (Nicole Kidman), uma famosa cortesã do cabaré Moulin Rouge, e Christian (Ewan McGregor), um escritor boêmio recém-chegado a Paris.

A premissa é bem clichê. Um amor proibido. Uma protagonista divida entre o amor verdadeiro do mocinho e a oportunidade de sucesso que o vilão (o duque) pode lhe dar. Uma força maior (no caso, uma doença) e incontrolável pairando sobre o amor dos protagonistas.

Meu lado romântico idealizador se derrete com personagens falando: "A coisa mais importante que se pode aprender é amar e, em troca, amado ser".

O interessante desse musical é a forma. O diretor usa um clichê para criar um filme de musical diferente e arrojado. Tanto que há quem diga que Moulin Rouge é aquele tipo de filme que você odeia ou ama, sem meio termo. Eu amo.

A trilha sonora é toda composta por versões de músicas já existentes, o que eu achei demais. Há versões de Nature boy, Your song, Roxanne, Like a virgin, The show must go on, Diamonds are a girl's best friend e outras músicas.

A única música original, e minha favorita, é Come what may.

Lado romântico idealizador também derrete com: "Cante esta canção e eu estarei ao seu lado. Tempestades podem se formar e as estrelas colidir, mas eu te amarei até o fim dos tempos". Brega, mas tão fofo.





5) Hello Dolly




Dolly (Barbra Streisand) é uma viúva casamenteira que, em um belo dia de sol, decide que vai conquistar o viúvo Horace (Walter Matthau). Ela faz o maior esquema para no mesmo dia conquistá-lo, convencê-lo a aceitar o romance da sobrinha e ajudar seus dois funcionários a conquistarem duas moças.

Só queria dizer que essa mulher é uma das melhores estrategistas que eu já vi.

Primeiro motivo para ver: o filme é dirigido pelo Gene Kelly, o moço da famosa cena de Cantando na Chuva.

Acho que a maioria das pessoas deve conhecer duas músicas desse filme: Put on your sunday clothes e It only takes a moment. Por que? Por causa de um filme chamado Wall-e. A primeira é a música que toca na abertura do filme da Pixar e a segunda é a que aparece na cena que o robozinho assiste um filme triste por não ter um amor.


Inclusive, assisti esse filme por causa de Wall-e.

Para os fãs de High School Musical, alguém lembra daquela cena em que o Chad pergunta: "Já viu o Michael Crawford numa caixa de cereais?". Se na época você não entendeu de quem ele estava falando, dicona: Michael Crawford está nesse filme.

Michael Crawford como o funcionário vida loka de Horace

Então, dois motivos para assistir: Wall-e e descobrir quem é Michael Crawford.

Minha música favorita é It only takes a moment. Sou romântica e brega. Me deixa.




6) Cinderela em Paris


Jo Stockton (Audrey Hepburn) está de boa trabalhando em uma livraria quando um fotógrafo, Dick Avery (Fred Astaire), e uma editora de uma revista feminina famosa, Maggie Prescott (Kay Thompson), invadem o lugar para fazer uma sessão de fotografias. Maggie está procurando um novo rosto para representar a revista e Dick sugere a moça da livraria. Depois de alguma resistência, Jo, que não curte revistas femininas nem moda, aceita o trabalho para poder ir a Paris conhecer um intelectual que gosta muito. E aí altas confusões.

Um motivo para assistir esse filme? Audrey Hepburn e Fred Astaire. Dois atores super divosos estrelando o mesmo filme. Não tem como dar ruim.

Minha cena favorita é a que eles cantam Funny face.

No primeiro semestre da faculdade, revelamos umas fotografias em laboratório e tudo. Ficava pensando "é agora que eu começo a sapatear enquanto revelo?".




7) Hairspray



Tracy Turnblad (Nikki Blonsky) realiza o sonho de se tornar dançarina do The Corny Collins Show. Entretanto, ela tem que enfrentar a sociedade preconceituosa dos anos 60.

Hairspray possui várias discussões dentro de sua trama, como a questão racial e a gordofobia. Tudo dentro de um universo super colorido.

A mensagem do filme é a mensagem da aceitação. A protagonista, por exemplo, não muda seu corpo para se enquadrar aos padrões de beleza. O que fica é: quem tem que mudar é a sociedade e sua visão preconceituosa.

Minha música favorita é Without love.




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