Hoje vou listar filmes musicais que eu curto.
Já vou fazer roleta da inimizade e dizer que Grease e O mágico de Oz definitivamente não estão na lista de musicais que eu curto. Mals aê.
(Sério, alguém me explica o que tem demais em Grease?)
Se você quiser atribuir alguma utilidade ao post (dizem que as pessoas gostam de coisas úteis), pense que é uma lista para aquele dia de tédio e de indecisão no qual você não consegue escolher algo para assistir. Só vir aqui e escolher um.
Os filmes não estão em ordem de preferência.
Sim, essa é a primeira parte e vai ter uma segunda. Por motivos de tenho tantos musicais no meu coração que um post não é o suficiente para todos.
1) Chicago
2) Cabaret
4) Moulin Rouge
O filme conta a história de amor de Satine (Nicole Kidman), uma famosa cortesã do cabaré Moulin Rouge, e Christian (Ewan McGregor), um escritor boêmio recém-chegado a Paris.
A premissa é bem clichê. Um amor proibido. Uma protagonista divida entre o amor verdadeiro do mocinho e a oportunidade de sucesso que o vilão (o duque) pode lhe dar. Uma força maior (no caso, uma doença) e incontrolável pairando sobre o amor dos protagonistas.
Meu lado romântico idealizador se derrete com personagens falando: "A coisa mais importante que se pode aprender é amar e, em troca, amado ser".
O interessante desse musical é a forma. O diretor usa um clichê para criar um filme de musical diferente e arrojado. Tanto que há quem diga que Moulin Rouge é aquele tipo de filme que você odeia ou ama, sem meio termo. Eu amo.
A trilha sonora é toda composta por versões de músicas já existentes, o que eu achei demais. Há versões de Nature boy, Your song, Roxanne, Like a virgin, The show must go on, Diamonds are a girl's best friend e outras músicas.
A única música original, e minha favorita, é Come what may.
Lado romântico idealizador também derrete com: "Cante esta canção e eu estarei ao seu lado. Tempestades podem se formar e as estrelas colidir, mas eu te amarei até o fim dos tempos". Brega, mas tão fofo.
Dolly (Barbra Streisand) é uma viúva casamenteira que, em um belo dia de sol, decide que vai conquistar o viúvo Horace (Walter Matthau). Ela faz o maior esquema para no mesmo dia conquistá-lo, convencê-lo a aceitar o romance da sobrinha e ajudar seus dois funcionários a conquistarem duas moças.
Só queria dizer que essa mulher é uma das melhores estrategistas que eu já vi.
Primeiro motivo para ver: o filme é dirigido pelo Gene Kelly, o moço da famosa cena de Cantando na Chuva.
Acho que a maioria das pessoas deve conhecer duas músicas desse filme: Put on your sunday clothes e It only takes a moment. Por que? Por causa de um filme chamado Wall-e. A primeira é a música que toca na abertura do filme da Pixar e a segunda é a que aparece na cena que o robozinho assiste um filme triste por não ter um amor.
Inclusive, assisti esse filme por causa de Wall-e.
Para os fãs de High School Musical, alguém lembra daquela cena em que o Chad pergunta: "Já viu o Michael Crawford numa caixa de cereais?". Se na época você não entendeu de quem ele estava falando, dicona: Michael Crawford está nesse filme.
Michael Crawford como o funcionário vida loka de Horace |
Então, dois motivos para assistir: Wall-e e descobrir quem é Michael Crawford.
Minha música favorita é It only takes a moment. Sou romântica e brega. Me deixa.
6) Cinderela em Paris
Jo Stockton (Audrey Hepburn) está de boa trabalhando em uma livraria quando um fotógrafo, Dick Avery (Fred Astaire), e uma editora de uma revista feminina famosa, Maggie Prescott (Kay Thompson), invadem o lugar para fazer uma sessão de fotografias. Maggie está procurando um novo rosto para representar a revista e Dick sugere a moça da livraria. Depois de alguma resistência, Jo, que não curte revistas femininas nem moda, aceita o trabalho para poder ir a Paris conhecer um intelectual que gosta muito. E aí altas confusões.
Um motivo para assistir esse filme? Audrey Hepburn e Fred Astaire. Dois atores super divosos estrelando o mesmo filme. Não tem como dar ruim.
Minha cena favorita é a que eles cantam Funny face.
No primeiro semestre da faculdade, revelamos umas fotografias em laboratório e tudo. Ficava pensando "é agora que eu começo a sapatear enquanto revelo?".
7) Hairspray
Tracy Turnblad (Nikki Blonsky) realiza o sonho de se tornar dançarina do The Corny Collins Show. Entretanto, ela tem que enfrentar a sociedade preconceituosa dos anos 60.
Hairspray possui várias discussões dentro de sua trama, como a questão racial e a gordofobia. Tudo dentro de um universo super colorido.
A mensagem do filme é a mensagem da aceitação. A protagonista, por exemplo, não muda seu corpo para se enquadrar aos padrões de beleza. O que fica é: quem tem que mudar é a sociedade e sua visão preconceituosa.
Minha música favorita é Without love.