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É para uma amiga

Há minutos que às vezes são dias que às vezes são semanas em que tudo parece um pouco sem sentido. O que passou valeu de pouco, o presente está sempre a passar e o futuro não tarda a ser passado. 

E, em teoria, até sabemos o que fazer para inverter a tendência. Meditação e terapia para a mente. Exercício e boa alimentação para o corpo (e para a mente). Viagens e convívios para ganhar inspiração (e para o corpo e para a mente).

Para bem ser, vamos começar os planos em pequenos objetivos exequíveis. Ainda não dá para o mindfullness a 100%, mas podemos agradecer as filhas da p*ta das pequenas coisas. Não vamos correr já a maratona, mas vamos de escadas em vez de elevador - porque a tecnologia andou a evoluir para lhe fecharmos os olhos. Até ao ponto em que somos aquelas pessoas que conseguem largar o trabalho das 9 às 6 para cumprir o sonho de vender bolotas pintadas por conta própria, ou dar a volta ao mundo e colecionar uma criancinha adotada de cada país ou - mais incrível - ficar tão viciadas em fazer desporto, que nem se sentem bem no dia que o ginásio fecha!
Mas, não sei se estão a perceber pelo meu discurso, que nem sempre temos a motivação para darmos os pequenos passos que têm de ser dados. Que às vezes só o facto de não deixarmos a tampa de iogurte lambida no balcão da cozinha parece um esforço hercúleo. E a tampa lambida afinal é de molho de batatas do McDonalds. 

E, como somos pessoas inteligentes, sabemos perfeitamente o que isto é e de onde veio. Freud nem sempre explica, mas para bom entendedor meia negação basta.

Então, quando sabem exatamente o que têm de fazer, mas nem isso apetece, o que fazem para semear a motivação que não têm?
É para uma amiga.



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