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Este Portugal D'ouro


Andava a salivar por este fim-de-semana. O plano era simples: casa com vista para o Douro, muita braçada na piscina e leituras na espreguiçadeira ao sol. Disto tudo sobrou a vista para o Douro, visto que este ano Outubro é mesmo Outono (ah, que saudades dos comentários "as estações andam todas trocadas, 5 de Outubro e ainda está verão!"). Ainda assim, numa fase em que ando submersa em trabalho há semanas a fio e já não sei dizer se tenho tanto trabalho que não consigo ver nada mais à frente, ou se até já podia acalmar, mas agora habituei-me a não pensar em mais do que trabalho do que reequilibrar os pratinhos todos, respirar um oxigénio diferente foi importante. 

 

Ficámos na Quinta da Bandeira, uma propriedade gerida pelo sr.Paulo com 3 casas perfeitamente equipadas em Mesão Frio, sobre o vale do Douro. Cada propriedade tem uma piscina privada e acomoda bem famílias ou grupos - mas se eu soubesse que ia com frio tinha reservado a casa com soalho aquecido! Valeu a pena, ainda assim, fica a recomendação se querem passar uns dias nesta zona linda de Portugal e preferem ir em modo casa do que hotel (para hotel recomendo sem margem para dúvida o Delfim Douro).

 

Não levámos guia, porque eu ando irreconhecível: não planeei nada, nem lista de compras para levarmos fiz. Mas passeámos bastante pela serra, captando com os olhos e com as máquinas as rasgos de sol na paisagem, e os meus spots favoritos ali pertinho, todos diferentes foram: o miradouro de São Silvestre, os Moinhos de Mesão Frio e a Praia Fluvial da Rede. Claro que ainda demos uma perninha à Régua para ir buscar aqueles rebuçados maravilhoso que provei quando fomos no comboio histórico (que são açúcar puro, mas sabem a renascer).

 

 

O miradouro de São Silvestre é um dos tais que tem baloiço. E lamento muito por quem só vai lá para tirar fotos porque o baloiço é uma diversão pegada. Super alto e mesmo com capacidade de nos atirar para a serra a voar, com o balanço certo. Mesmo divertido (até me esqueci que estava frio) e não conseguia parar - sobretudo porque como não chegava com os pés ao chão, não conseguia efetivamente travar, parecia uma baratinha tonta a agitar os pés.

 

 

Tenho a certeza que ficou muito por explorar, mas precisava mesmo era de desligar, daquela forma que só conseguimos quando nos afastamos um bocadinho de casa. E mesmo sem picar outros pontos turísticos, fazer trilhos ou provar mais iguarias da região, o simples ato de andar de carro por estas curvas, vale a sempre a pena.

 



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