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Relato de um fim-de-semana entre amigos e filhos

Eu e o Moço temos pouco amor ao descanso, portanto achámos que o programa ideal para o fim-de-semana era estar com quatro casais de amigos e respetiva criançada. A criançada (ainda) não se superioriza à população adulta, mas só em número, porque em decibéis e na escala de Richter, estão muito à frente.


Queridos, chegámos!
Esses nossos amigos já lá estavam desde quinta, tendo aproveitado a ponte, enquanto nós só nos juntamos no serão de sexta-feira. Ou seja, eles já estavam há dois dias "na casa" a conviver uns com os outros, numa terra chamada Bandalhoeira (#truestory), naquele ponto em que já usavam frases como "Estou a ser eu próprio, Teresa" e "Gostaria de expulsar a X porque ela não está integrada no grupo".

 

Só percebemos o estado de exaustão de 8 adultos a lidarem com 4 crianças (mais uma no forno) quando dissemos que tínhamos levado connosco Bolas de Berlim e chocolates Merci e eles reagiram como quem precisa muito de açúcar para aguentar. 

 

 

Os 40 chocolates ainda chegaram a durar 3 minutos. 

 

Ser a tia fixe é ótimo. 
Durante cerca de três minutos e meio. Não há nada que se compare aos sorrisos que arranco a estes meus sobrinhos de amizades e a ouvi-los chamar-me para brincar. Claro que o sentimento de orgulho acalma, quando começo a ouvir "Tenho xixi. Quero fazer xixi CONTIGO".

 

 

Estou a brincar, claro, afinal as crianças são quase mais fáceis de aturar do que nós adultos, cujas luas já não se podem justificar com a idade. E somos um grupo heterogéneo, ainda por cima. Por exemplo: metade do grupo gosta de ouvir kizombas. A outra metade gosta de ouvir música. Não vou dizer em qual me insiro, para ser imparcial neste texto. 

 

Bolas na piscina? Guardo-as todas, Um dia construo um estádio. 
Na verdade o único assunto verdadeiramente fraccionante (eu contra todos, entenda-se) são os jogos de bola na Piscina, que eu acho que deviam ser proibidos por lei, sobretudo quando há ananases-bóia que me permitiriam estar tranquila a apanhar sol na piscina se não fosse a necessidade que as pessoas têm de não estar quietas. Na piscina nada-se. No campo, na relva, no raio-que-o-parta joga-se à bola. Pelo menos devia ser assim, sobretudo ao pé de pessoas (eu! eu!) que sofrem do síndrome "vai à baliza" e temem levar com o esférico no nariz sempre que hà bolas meneantes por perto. Tentem lá descansar, enquanto imaginam isto. 


Se faz sentido jogar com bola na piscina, quando estivermos noutro contexto em que estejam num campo de futebol, hei-de atirar-lhes baldes de água. Para confirmarem se sempre combina. 

 

Cuidado com a piscina!

Aprendizagens: o senhor que arrendou a casa repetiu MUITAS vezes para termos cuidado com as crianças e a piscina. Só no fim, ao ver o nível de esgotamento dos pais com os petizes, percebi que não tinha a ver com o perigo de a pequenada tropeçar, mas mais o perigo de algum pai atingir o limite e atirar a criança à água. 


É brincadeira, se é que preciso explicar (as pessoas na internet levam tudo muito a sério). Eles gostam tanto das crianças que depois de não fazerem uma única refeição sentados 100% do tempo, até as levaram para casa na mesma - eu também me voluntariei para trazer as que já não precisam de fralda, as outras podem esperar. 

Mesmo positivamente exaustos, o fim-de-semana esteve longe de ser suficiente para matar as saudades. Assim que passar o trauma, vamos pensar em marcar próximo. 

Lá para 2037. Ou quando o Sporting for campeão.

 



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