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Diário da Islândia #2 | Fomos a banhos

Tags: assim fomos banho

Local de Partida: Gardur, Islândia

Local de Chegada: Reykjavik, Islândia

Depois do primeiro impacto, o plano do dia era francamente simples: ver o farol que nos soluçou à janela durante a noite mais de perto, tomar um Banho de água a 40º no meio da neve e anoitecer em Reykjavik. E é verdade que as coisas mais simples dão memórias para sempre. 

Levámos do hotel um termo cheio de chá quente, conselho lido em diversos blogs (não me perguntem como fiz uma mala de mão para 9 dias no Inverno onde ainda deu para enfiar um termo - mas aconteceu). O vento tinha acordado durante a noite, pelo menos ali tão perto do farol como estávamos, mas enfrentámos o sacana para nos chegarmos mais perto. Valeu a pena. Como valem a pena todos os passeios, por mais pequenos que sejam, nesta terra. 

 
Foi por volta desta hora que se deu o primeiro avistamente de CAVALINHOS. E vou escrever sempre assim CAVALINHOS para imaginarem o tom agudo e entusiasmado com que gritei sempre que passámos por eles. No entanto, estes estavam muito longe e nós íamos em missão: chegar à afamada Blue Lagoon. Uma lagoa geotermal onde basicamente nos banhamos a 40º quando cá fora está tudo coberto de neve (no dia em que fomos, estavam 40º dentro e -2º fora). Super turístico? Sim. Repetíamos? Também.

Basicamente se eu não tivesse cabelinho ralo e companhia de 372 pessoas isto dava uma grande foto. Neste momento do click no entanto, com o cabelo molhado ao léu com a temperatura ambiente negativa, assim esticadinha para ser apanhada pela foto (o Moço atrás da lente, só com um calçonete molhado também) não estávamos bem a sentir como a coisa era super agradável. Mas juro que em todos os outros minutos foi e era menina para ficar lá o resto do dia. Além disso dão máscaras de sílica para usar enquanto estamos na lagoa. Coisa que a blogger comum adora. 
 
Agora reparem que a lagoa é mesmo azul, como diz o nome. Nada como aquelas pessoas que se chamam Esperança e só vaticinam a desgraça, estão a ver? De um azulão tal, que só mostrando numa foto mais bem tirada. Aliás...só vendo ao vivo, mas fica a tentativa. 

 

Eu sei, eu sei. Palmas por termos tirado uma foto sem apanhar chineses. Mas se virem bem, devem ser eles naquelas manchinhas lá ao fundo.

Agora a parte verdadeiramente horrível da Blue Lagoon e que vos pode fazer repensar a visita: os balneários. Estão, sim, em perfeitas condições, tendo cacifos, gel de banho, secadores etuditudo. Mas os islandeses levam MUITO a sério a história de se tomar banho todo nu antes de ir para estas lagoas, uma questão de higiene compreensível. Mas não quero falar mais sobre isso. Até porque apanhei traumas para a vida (não se passou nada de extraordinário, mas eu sou uma fresquinha com essas coisas das pendurezas alheias à vista...não percebo porque se me despir na via pública é crime e num balneário não, já que há muita gente, incluindo crianças, a ver na mesma). Claro que tomei banho numa das cabines fechadas, mas respeitei a ordem de tomar banho peladinha antes de ir a lagoa. Já o Moço...

 

Ora bem, a seguir fomos almoçar a um sítio tipicamente islandês ('tá bem, abelha): o IKEA. Isto porque ainda estávamos no início da viagem e a tentar não queimar os cartuchos (AKA o dinheiro). Mesmo assim comer lá num sítio assim custa tanto como comer num restaurante bom por cá. A seguir fomos ao Bónus, a cadeia de supermercados recomendada pelos preços mais em conta (mesmo assim, imaginem bocados de pão a 8€) buscar lanchinhos e outras comidinhas para nos safarmos nas cozinhas das Guesthouses nalgumas refeições. 

 

Particularidades do supermercado: não há salsichas em lata, os legumes e frescos ficam em casinhas separadas, o alcaçuz é rei na parte dos doces. 


No caminho para Reykjavik, estrada fora, começámos logo a perceber como simplesmente andar de carro em curtas distâncias era logo garantia de paisagens magníficas. E ainda não sabíamos da missa a metade. Chegámos à capital e o Moço estacionou em cima de neve e gelo como se tivesse feito isso a vida toda. Fomos conhecer o nosso modesto quartinho na cidade grande. Que não parecia tanto um quarto como uma gaveta. Ou vá, o puxador da gaveta.

Mesmo assim as condições eram boas, apesar do tamanho da nossa suite. Três andares, três WC e três cozinhas. Se os vizinhos dos quartos não fossem porquitos a coisa até se afigurava mais do que aceitável. Se...se...não percam os próximos capítulos. 

 



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