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A promessa que fiz.

A verdade é esta: sou uma sortuda. Tenho 30 anos e, mesmo notando uma mudança ou outra no meu corpo, como de tudo sem que isso se reflita de forma óbvia (vai daqui um beijinho para a minha celulite) no meu peso. Como tal, e ainda que tente tomar opções saudáveis, não fecho a boca a gulodices ou junk food quando me apetece. Não me calhou a lotaria, mas calhou-me um metabolismo fofo.


Já o Moço precisa de ter bastante cuidado na alimentação e faz exercício regularmente para não aumentar de peso. Eu tento acompanhá-lo. Tenho a dispensa e o frigorífico recheados de coisas saudáveis. Mas também tenho Nutella. E bolachinhas. E (sempre) gelados no congelador - o meu pecado-mor. E uma Gabriela (aka Bimby) que faz massa de bolos e panquecas numa questão de segundos. E quando como fora de casa, a Cola, as batatas fritas e (mais) gelados costumam vir a reboque. E não é que eu coma estas coisas diariamente. Mas nunca na vida estive proibida de as comer. Apetece? Há? Marcha. Felizmente sou esquisita com sobremesas (não gosto de cheesecakes ou doces de colher) e só gosto de comer chocolate se tiver fome (não consigo derrubar tabletes de enfiada) e portanto nalgumas coisas que devo evitar nem faço sacrifício.


Em Março planeámos uma viagem. Depois das festas e até lá, o Moço, que já come de forma saudável todos os dias da sua vida, vai estar numa fase sem-exceções para chegar mais perto do seu peso ideal que já não está longe (não se preocupem, sem violências, tudo acompanhado pela nutricionista, somos os dois bastante sensatos cá em casa). E eu - com certeza nalgum momento em que me estavam a baixar os acúcares e não estava em mim - propus-lhe o seguinte: eu faço o sacrifício contigo. No meu caso não é uma reeducação alimentar (o aconselhável) que tenho tentado fazer com ele já ao longo do tempo, é mesmo uma espécie de quaresma (só que são 66 dias em vez de 40)

Do dia 2 de Janeiro ao dia 7 de Março de 2017 não como: gelados, waffles, bolos, croissants, batatas fritas, futebolas, milho frito, pizzas, hamburgueres no pão ou sandes a servir de almoço/jantar, bolachas, nutella, molhos com natas, chocolates, gomas. Sei que algumas parecem redundantes, mas são as coisas que eu tenho de repetir na minha cabeça. Além destas coisas que aponto, de forma geral, vou tentar evitar gorduras, carnes vermelhas e pão para além do pequeno almoço. Refrigerantes absolutamente proibidos. E dar-lhe bastante na sopa e na fruta (coisas que gosto, embora nem sempre opte por elas hoje em dia). 

 

Não pretendo emagrecer (se notar que isso acontece posso sempre carregar mais dentro do lote de alimentos ao meu dispor), pretendo sim comer de forma mais saudável e, sobretudo, acompanhar o Moço. Quem sabe, depois dos 66 dias, até vou conseguir evitar mais vezes todas as coisas da lista proibida? (Provavelmente, não).


Pensei seriamente se partilharia isto convosco. Mas como a falta de porcarias pode afetar de forma evidente a minha escrita mais vale contar-vos já o que se vai passar. Não me passa pela cabeça não cumprir de forma rigorosa o desafio (quando meto uma coisa na cabeça...), no entanto, antevejo sérias dificuldades e episódios de sofrimento atroz. Prometo partilhar convosco. Não percam...

 

 



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