Sou um Desses seres estranhos e inentendíveis.
De poesias manchadas no bloco de notas que interrompem um bate-papo triste. De fotos impressas em papel. De olho no olho. De amor à primeira vista. De gostar de abraços largos. De não dá-los. De vontades que explodem e preenchem o caminho de volta para casa. De madrugadas. De planos abertos pelo retrovisor do carro. De baixar a cabeça e fugir para meu refugio. De dedos costurados dentro de uma sala de cinema.
De nunca. De nunca mais vou confiar. De flerte no meio de trombadas. De meias palavras. De tudo escrito. De tudo acabado desta vez. De voltar atrás. De olhar de longe. De fingir que não viu. De mentir para evitar uma briga. De declarações duras. De tapas leves. Que dizem verdades. De acreditar em vou aparecer mais.
De não rasgar fotos. De escrever pessoas em uma bexiga de gás e olhar para o céu enquanto elas se apagam de mim. De cair na mesma história. De novo. Do mesmo jeito. De não prevenir nenhum desgosto. De passar a borracha em um número de telefone. De esquecer o que passou. De contar que passou. E esquecer também que contou. De ligações no dia seguinte. De ligações perdidas. De propósito. De alôs mais gagos que convites. De silêncios longos na conversa.
Ao vivo. De desligar o telefone e deixar o silêncio dialogar. E de atacar as reticências às páginas brancas. De me conhecer só assim, já que sou desses que gostam de mim. De solidão. De poucos amigos, ou nenhum. De promessas que as vezes não posso cumprir. De reconciliação. De cartas que nunca envio.
Sou desses que não quero ser !!
De poesias manchadas no bloco de notas que interrompem um bate-papo triste. De fotos impressas em papel. De olho no olho. De amor à primeira vista. De gostar de abraços largos. De não dá-los. De vontades que explodem e preenchem o caminho de volta para casa. De madrugadas. De planos abertos pelo retrovisor do carro. De baixar a cabeça e fugir para meu refugio. De dedos costurados dentro de uma sala de cinema.
De nunca. De nunca mais vou confiar. De flerte no meio de trombadas. De meias palavras. De tudo escrito. De tudo acabado desta vez. De voltar atrás. De olhar de longe. De fingir que não viu. De mentir para evitar uma briga. De declarações duras. De tapas leves. Que dizem verdades. De acreditar em vou aparecer mais.
De não rasgar fotos. De escrever pessoas em uma bexiga de gás e olhar para o céu enquanto elas se apagam de mim. De cair na mesma história. De novo. Do mesmo jeito. De não prevenir nenhum desgosto. De passar a borracha em um número de telefone. De esquecer o que passou. De contar que passou. E esquecer também que contou. De ligações no dia seguinte. De ligações perdidas. De propósito. De alôs mais gagos que convites. De silêncios longos na conversa.
Ao vivo. De desligar o telefone e deixar o silêncio dialogar. E de atacar as reticências às páginas brancas. De me conhecer só assim, já que sou desses que gostam de mim. De solidão. De poucos amigos, ou nenhum. De promessas que as vezes não posso cumprir. De reconciliação. De cartas que nunca envio.
Sou desses que não quero ser !!