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Te levo para onde bem entender


Não há porque cortar caminho.

Não há porque ir direto à linha de chegada. Sei agora que num relacionamento sincero beija-se com o corpo todo, na contramão da pressa. Cuida-se para que nada escape ao olhar. São assim nossos encontros, esses exclusivos momentos.

Nenhum dos nossos sentidos está dormente, tudo vibra, tudo comunga, tudo deseja. Não temos uma única intenção em nosso descobrimento, não é sexo, nem bocas ou beijos, ou delicadeza pura, não é só coisa alguma. Somos plurais em nossos pensamentos, desejamos o caminho todo. Cada curva, cada fresta, cada olhar, cada belisco.

Percorrer uma trilha demorada, uma conversa leve, discutir com teimosía, despertar desejos ou até perder o fôlego. Somos feitos desses abraços cheios de segredos ao pé do ouvido, das vontades nunca antes confessadas, de olhares infinitos, de conversas sérias e de conversas tolas, somos riso e mensagens, somos flor, somos água, palavras e silêncios.

Seguro a tua mão, e no minuto seguinte você puxa minha imaginação. Somos tanta coisa. Não damos ouvidos à pressa do resto do mundo, flertamos com a vida. Nosso beijo demora, sempre e muito, não sabemos o que é ‘selinho’, vergonha ou censura. A gente se dá. É fato. E gosta. É fato também. Por isso quero que você se deixe levar para onde eu bem entender. Porque nosso caminho é mais importante que nosso destino.

Nossa companhia é mais importante que a geografia. Muito mais.



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