Distúrbios alimentares afetam negativamente a saúde bucal


      Enquanto a conexão entre a saúde oral e saúde sistêmica, tem sido bem estabelecida, o que a maioria das pessoas não sabe é que os dentistas generalistas geralmente estão em condições de detectar as condições sistêmicas.

       Segundo um artigo publicado na revista mensal da Academy of General Dentistry (AGD) dos Estados Unidos, os dentistas podem ser prestadores de cuidados de saúde em primeiro lugar perceber indícios de um distúrbio alimentar, como anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar.

      Isso porque os primeiros sinais de um transtorno alimentar pode se manifestar na boca: sensibilidade, a erosão dos dentes, boca seca, um elevado número de cáries e aumento das glândulas salivares que causam as bochechas inchadas são sinais de que um paciente pode estar sofrendo de um distúrbio alimentar.


     A auto-indução de vômitos repetidos que ocorre com muitos desses pacientes apresenta ácido do estômago corrosivos na boca, que corrói o esmalte dos dentes E escovar os dentes imediatamente após o expurgo pode amplificar o dano, porque na verdade você está escovando ácido no dente mais superfícies, aumentando a ação erosiva.
      Outra dica de um transtorno alimentar é uma abundância de cavidades durante um curto período de tempo: A concentração de açúcares nos alimentos provocam aumento da acidez na boca, enquanto o ato de provocar o vômito banha os dentes com ácido que tem um poder destruição muito grave.


      Em casos extremos de transtornos alimentares, o nervo do dente podem ser expostos, causando infecção, descoloração e até a morte do dente. A perda dentária pode ocorrer. Quando os efeitos de um transtorno alimentar são extremos, os pacientes podem necessitar de cuidados restauradores significativos, tais como canais, coroas ou facetas.

      Mais de 90% das pessoas que têm distúrbios alimentares são mulheres entre as idades de 12 e 25. Estudos relatam que 5 a 10% dos anoréxicos morrem dentro de 10 anos de desenvolver a doença e outros 18 a 20% morrem dentro de 20 anos. Apenas 30 a 40% vão fazer uma recuperação completa.

      Certas populações cujas carreiras são definidos pela imagem e de peso, incluindo atletas, modelos e atores / atrizes são um risco aumentado para desenvolver um distúrbio alimentar.




      É importante, porém, que os prestadores de cuidados de saúde lembre-se que todas as idades e grupos sócio-econômicos podem estar em risco para transtornos alimentares.

      Os distúrbios alimentares podem causar estragos em outras partes do corpo, bem como, incluindo o coração. Por exemplo, os comportamentos dos pacientes com anorexia pode provocar uma taxa alterada da pressão arteriall, que aumentam o risco de insuficiência cardíaca.

      Dentistas que notar sinais de um transtorno alimentar são aconselhados a abordagem do paciente de uma forma profissional e sigilosa, dando voz às suas preocupações. Além disso, o clínico geral do paciente pode informar o dentista sobre a condição do paciente, permitindo que o dentista posso trabalhar com o paciente para tratar as conseqüências oral de um distúrbio alimentar como um componente do processo de recuperação do paciente. Idealmente, os profissionais de saúde devem trabalhar, mesmo que em consultórios isolados, como uma equipe para ajudar seus pacientes e tomar decisões mutuas em relação ao seu de tratamento.

      Pacientes que sofrem de um transtorno alimentar são incentivados a falar abertamente com seu dentista sobre sua condição. Embora os dentistas não podem tratar as questões psicológicas dos pacientes com transtornos alimentares, podem ajudar os pacientes a encontrar recursos para tratar a condição.

Fonte: Academy of General Dentistry (AGD) dos Estados Unidos