O Ministério da Educação anunciou sua decisão de eliminar qualquer menção à ativista climática Greta Thunberg do currículo, após ela expressar apoio à organização terrorista Hamas em uma publicação recente. O Ministério justificou sua ação, afirmando que o Hamas é uma organização responsável pelo assassinato de 1.400 cidadãos israelenses, incluindo crianças, mulheres e idosos, além de ter sequestrado mais de 200 pessoas para Gaza. Esse posicionamento foi amplamente criticado por centenas de ativistas climáticos israelenses, que assinaram uma carta aberta e expressaram profundo desapontamento com os comentários de Thunberg.

Adam Teva V’Din, um dos líderes ambientais, lamentou a postura unilateral e inconsistente de Thunberg, observando que suas declarações superficiais sobre o conflito em Gaza enfraqueceram a validade de suas posições sobre as mudanças climáticas. O grupo também expressou preocupação de que a falta de profundidade em seus comentários poderia ser explorada para retratar os ativistas climáticos como pouco sérios e sem profundidade.

Em resposta a Thunberg, foi lançado um vídeo pela "Israel's Story", organização dedicada a contar a história de Israel ao mundo. O vídeo combina o famoso discurso de Thunberg sobre mudanças climáticas com imagens das vítimas da guerra e do massacre do Hamas, destacando as complexidades e desafios enfrentados pela região.

Esses eventos recentes destacam não apenas a controvérsia em torno das posições políticas de Thunberg, mas também levantam questões sobre a interseção entre ativismo climático e outras questões globais complexas. O debate em torno dessas questões continua a moldar o cenário político e social em escala internacional.