O ex-chefe do Mossad, Yossi Cohen, afirmou que habitantes regulares de Gaza se juntaram ao Hamas no ataque em massa a civis israelenses em 7 de outubro. Ele pediu a continuação do bloqueio a Gaza, ressaltando que Israel precisa tirar a população civil das zonas de batalha. Cohen também mencionou a questão das mais de 150 pessoas sequestradas na Faixa de Gaza durante o ataque, afirmando que o próprio Hamas está sob pressão internacional sobre o assunto, e Israel estima conduzir negociações indiretas com eles para garantir o tratamento adequado dos sequestrados.

Cohen acusou o Irã de envolvimento no massacre, alegando que houve uma "marca iraniana" nos ataques, baseados no conhecimento iraniano. Ele também mencionou o papel da Arábia Saudita na campanha contra as organizações terroristas, afirmando que acredita que Riade se mobilizará a favor de Israel, apesar de ter congelado as negociações de normalização devido ao conflito entre Israel e o Hamas.

Cohen destacou a ameaça do Hezbollah no norte e a necessidade de Israel estar preparado para uma possível campanha dupla. Ele mencionou a importância da ajuda americana em caso de conflito no norte e observou que os navios de guerra dos EUA na costa de Israel fazem o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, hesitar em seu bunker.