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O intenso debate na assembleia sobre a compra do hospital em Maceió

Hospital de Maceió


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Durante a reunião legislativa realizada na terça-feira, 3, o deputado Alexandre Ayres (MDB) trouxe à tona uma discussão crucial acerca da aquisição do Hospital do Coração pela Prefeitura de Maceió. Ayres frisou não se opor à ideia de a prefeitura possuir um hospital público, mas criticou veementemente a falta de transparência no processo de aquisição e na falta de planejamento futuro por parte da administração municipal.

"Como ex-secretário de Saúde do Estado e alguém envolvido na criação de seis hospitais públicos, sempre estivemos conscientes de que Maceió detinha a menor taxa per capita de leitos hospitalares entre as capitais do Nordeste", começou Ayres, ao abordar os detalhes financeiros da aquisição. "Não pretendo discutir a possibilidade de superfaturamento, Mas Sim o fato de que foram alocados R$ 266 milhões em um hospital verticalizado na parte alta de Maceió. Estes recursos poderiam ter sido direcionados para tratar pacientes aguardando tratamento contra o câncer ou, até mesmo, mais de 2 mil crianças na capital que sofrem de Transtorno do Espectro Autista (TEA)", prosseguiu o deputado.

"A presença de um hospital é sempre bem-vinda, mas o gestor público não deve agir de forma arbitrária. As únicas informações que obtivemos foram através das redes sociais", enfatizou Ayres, ressaltando a ausência de divulgação oficial por parte da prefeitura.

Em resposta, o líder do Governo, deputado Silvio Camelo (PV), mencionou uma indagação feita pelo ex-governador Renan Filho sobre o fato de que o montante investido na compra do hospital em Maceió é equivalente ao custo de três novos hospitais públicos, já equipados, na gestão anterior. "E vale ressaltar que esse dinheiro não provém da receita municipal, mas sim de indenizações provenientes da Braskem", lembrou o deputado. Ele lançou uma série de questionamentos sobre o investimento de R$ 266 milhões em um hospital com capacidade para aproximadamente 70 leitos. "Como ficam os moradores que ainda não receberam suas indenizações? Especialistas argumentam que o valor desse investimento é desproporcional. Como serão pagas as indenizações aos moradores? Que benefícios eles receberão?", questionou Camelo, sugerindo que a Prefeitura de Maceió seja convocada para prestar esclarecimentos à Câmara Municipal.

O deputado Ronaldo Medeiros (PT) acrescentou à discussão ao ressaltar que o Hospital do Coração ainda exigirá novos investimentos em equipamentos médicos, o que, consequentemente, elevará o custo final dessa aquisição súbita. Ele salientou que essa compra foi feita à custa "do sofrimento e sacrifício das pessoas que foram expulsas de suas casas devido à mineração". Por fim, Dudu Ronalsa (MDB) reforçou enfaticamente a necessidade de que os moradores prejudicados pela mineração da Braskem sejam indenizados adequadamente, concluindo assim a discussão intensa e complexa que ocorreu no âmbito parlamentar.
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